Avaliação da mobilidade de tornozelo em pacientes pós-fratura
Date
2023Author
TEIXEIRA, André Lucas Rocha
CRUZ, Pedro Henrique Santana
Metadata
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Este estudo teve como objetivo avaliar a correlação entre fraturas de tornozelo e perda
de mobilidade no membro fraturado. A amostra foi composta por 6 pacientes de ambos
os gêneros (masculino e feminino), de forma convencional. Foram incluídos na pesquisa
pacientes que sofreram lesão traumática em um período de 3 meses a um ano e
excluídos aqueles que tiveram uma de qualquer outro tipo de fratura em membro
inferior, ou tenham tido fratura no tornozelo contralateral. O presente estudo foi
transversal, descrito como uma abordagem quantitativa, cujos dados foram coletados
através de aplicação de questionário e avaliações funcionais para membros inferiores
com ênfase na mobilidade da articulação do tornozelo. Os resultados foram analisados
utilizando estatísticas descritivas, com desvio médio e desvio padrão, inicialmente
foram tabulados no Excel do Windows 11 e em seguida transformados em tabelas e
gráficos, em seguida aplicaram-se os testes T Student para amostras independentes. Para
análise da correlação entre as variáveis contínuas, foi realizado o teste de correlação de
Pearson. Para análise da associação entre variáveis contínuas e categóricas, foi realizado
o Teste Exato de Fisher. O nível de significância estatística foi considerado P≤0,5. O
estudo evidenciou uma correlação para a perda de amplitude de movimento em relação
ao pé fraturado (PF). O PF apresentou redução de 4 cm na execução do Y Balance Test
em direção anterior em comparação com o pé não fraturado (PNF). Também foi
observada uma redução na amplitude de movimento da articulação na realização do
Lunge Test, resultando em uma perda de mobilidade do PF de 9,6o de média em relação
ao PNF. Obteve-se também uma correlação entre o nível de satisfação dos pacientes e a
execução do Y Test, onde pacientes que diziam ter um nível de satisfação com as
sessões de Fisioterapia, obtiveram o melhor resultado no momento da realização do
teste. Evidenciou-se neste estudo que pacientes que sofreram lesões traumáticas
relacionadas à articulação do tornozelo, desenvolveram um desequilíbrio em relação ao
membro contralateral, tendo tido redução na amplitude de movimento e uma evolução
para instabilidade crônica da região afetada.