A relevância da variação linguística no contexto social
Date
2009Author
SILVA, Juliane de Sousa Menezes
BARROS, Wagner Santana de
Metadata
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Desde o início do século XX que pesquisas investigam a importância da variação linguística
no contexto regional e sociolinguístico, dando ênfase na forma que os falantes utilizam a
língua considerando todos os fatores em que esse falante se encontra, seja na localidade ou
na classe social. A variação no contexto sociolinguístico, nota-se que a linguagem varia de
acordo com a faixa etária, classe social, profissão e sexo a qual chamamos de diástrica. Já a
variação no contexto regional está relacionada a que localidade geográfica o falante se
encontra sendo assim denominada de diatópica. No Brasil a variação linguística está
presente como um todo, devido a cada região possuir seu próprio dialeto e também pelo fato
de ser um país subdesenvolvido a maioria dos habitantes de classe média e classe baixa
variam a linguagem por está inserido no contexto sociocultural e econômico da comunidade.
O objetivo das pesquisas feitas em torno da variação linguística persiste em acabar com o
preconceito e defender a forma diferente de falar. Portanto, a variação linguística deve ser
respeitada e valorizada preservando a cultura de cada pessoa, a forma que o ser humano fala
e se expressa, independente de está correta ou não, está sendo compreendida dependendo do
nível intelectual de cada um. Na maioria das vezes, o preconceito acontece por parte do
educador, que por sua vez estabelece uma comparação entre a língua materna, o letramento
a variação e ensino, comparando o ensino da gramática tradicional com o ensino de
História, Geografia, Física, Química e outras ressaltando a necessidade de se acompanhar
os avanços. O educador ao suprir a dificuldade do aluno deve explicar que a linguagem é
utilizada no registro culto ou formal e coloquial ou informal, e em que ocasião as duas
formas podem ser utilizadas. A partir desse prévio conhecimento sobre a variação linguística
o educador e o aluno percebe que o variante não é uma deficiência, pois a forma que os
falantes usam para se expressar não interfere na comunicação.