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dc.contributor.advisorSOUZA, Daniela
dc.contributor.authorSOUZA, Gláucia Lima de
dc.contributor.authorMACHADO, Lúcia Helena Correia
dc.date.accessioned2024-04-09T23:56:51Z
dc.date.available2024-04-09T23:56:51Z
dc.date.issued2009pt_BR
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/7179
dc.description.abstractO ensino da Língua Portuguesa é motivo de preocupação constante nas escolas e universidades de todo o país. O que gera tal preocupação é a dificuldade que a grande parcela de alunos, dos diferentes níveis de ensino demonstram em compreender textos e organizar idéias por escrito. Essas evidências apontaram para a necessidade da reestruturação das propostas de ensino de Língua Portuguesa, a fim de que se encontrassem alternativas para melhorar a qualidade da aprendizagem da leitura e da escrita, de modo a possibilitar o domínio da língua como “expressão da própria vida” e como elemento fundamental à sua capacidade de comunicação. Desde que os estudos na área da linguística permitiram a reflexão sobre como se dá o processo de aquisição da linguagem, propostas pedagógicas surgiram com a pretensão de refutar a repetição e a memorização de conteúdos desprovidos de qualquer problematização. Em função das novas necessidades da sociedade, que transita pelas diversas dimensões do caráter social da língua que é variada, multifacetada, heterogênea e histórica, não monolítica nem uniforme. As línguas são fenômenos históricos que vieram se constituindo ao longo do tempo pela ação de muitas gerações. Trata-se de uma produção coletiva, social (...). “A condição de possibilidade da língua é um dado natural, uma inscrição biológica potencial da espécie humana, mas o seu desenvolvimento e suas propriedades de uso são fatores culturais e profundamente inseridos na experiência cotidiana”. (MARCUSCHI, 1997. In: DIONISIO, 2001, p. 48). Nessa perspectiva, ensinar Língua Portuguesa é muito mais do que ensinar códigos que se combinam, segundo regras normativas, uma vez que a língua é resultante das relações sociais, em que os falantes se tornam sujeitos, independentemente da maneira que se expressem. Isso exige que a escola venha a considerar a variedade linguística de seus alunos. Se a língua é entendida como heterogênea, isto é, constituída por um conjunto de variedades determinadas pela situação social, histórica e geográfica, a norma culta deve ser considerara apenas como uma das muitas variedades da língua, não é a melhor nem a pior, pois todas as demais também respondem a uma organização estrutural e às necessidades dos falantes. Em função disso, ensinar língua envolve posturas educacionais diferenciadas daquelas que privilegiavam apenas o que ensinar aos alunos. Hoje, deve-se pensar em como e para que os alunos aprendem. Cabe à escola trabalhar a norma culta, porque o conhecimento sistematizado veiculado nos meios de comunicação está registrado por meio dessa variedade. Porém, ao cumprir a sua função, a escola não deve desrespeitar a variedade trazida pelo aluno, pois ela faz parte de sua história enquanto sujeito. Nesse sentido, trabalhar a Língua Portuguesa implica criar situações significativas para a prática efetiva do uso da língua. Entendida como fruto da interação social. Significa considerar que todo falante não produz palavras e frases soltas, sem intencionalidade. Os textos, orais e escritos, que são produzidos socialmente interagem de alguma forma, pois cumprem uma finalidade e dirigem-se a um interlocutor determinado. Por isso, um ensino de Língua Portuguesa que vise a expandir as possibilidades do uso da linguagem por meio das habilidades de falar e ouvir, escrever e ler, em diferentes situações discursivas, tem de ter como unidade básica o texto. Não como mero pretexto para apresentar conteúdos da gramática normativa; mas de trabalhar o texto como manifestação linguística, como um discurso produzido num dado momento histórico, com um determinado fim e marcado pelas idéias da sociedade da época. Um texto não de define por sua extensão. Se uma única palavra formar um todo significativo, entende-se estar diante de um texto, pois, se ele estiver inserido em uma situação comunicativa, pode cumprir sua função.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectLeiturapt_BR
dc.subjectEscritapt_BR
dc.subjectEnsino de Língua Portuguesapt_BR
dc.subjectProdução Textualpt_BR
dc.titleLeitura e escrita: principais alternativas para a produção textualpt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.description.localpubMonte Alegre-SEpt_BR


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