A identidade feminina no romance “os corumbas”
Date
2009Author
ALMEIDA, Claudevania Farias de
BARBOZA, Rosa Teixeira da Silva
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A família, considerada como a maior instituição e também a base de tudo, onde há a
primeira educação e consequentemente a formação moral dos filhos. É através do seu apoio que o
ser humano se sente mais estruturado psicologicamente. Mesmo com a falta de recursos
financeiros, é capaz de vencer os obstáculos ou se conformar com a vida como representa o
romance “Os Corumbas” do escritor Amando Fontes.
A mulher é a principal figura na família. As maiores responsabilidades estão sempre em
seu poder. Antigamente ela era reconhecida apenas como dona de casa, não podia trabalhar fora,
só nos afazeres domésticos e cuidar das crianças, não tinha direito a estudar e nem servir a
democracia. De acordo às relações de gênero há várias décadas percebe-se que essa ótica vem se
modificando e a mulher sempre conquistando o seu profissionalismo assim como os homens...
Que seja em cargos de chefia ou em outros.
Naquela época o maior sonho das famílias como “Os Corumbas”, além do ganho nas
fábricas: Companhia Sergipana de Fiação e Empresa Têxtil do Norte, era a realização do
casamento das filhas. Muito preservadas o primeiro namorado que conheciam fugiam. Uma vez
que uma moça perdesse a virgindade perdia também a honra da família e até mesmo o emprego.
Quando esse fato acontecia as moças eram consideradas “mulheres perdidas”...
Conseqüentemente abandonadas pelos esposos iam morar em prostíbulos para sobreviver.
Porém nos dias atuais a maior preocupação de muitas mulheres está mais voltada para a
formação e a profissão. Ou seja, a conquista da sua estabilidade. O que significa que o casamento
está um pouco em segundo plano. Embora depois que conseguem a independência que sejam
casadas ou solteiras também têm a liberdade de construir a sua família.