“Como tornar o ensino das quatro operações fundamentais mais atraente?”
Abstract
Enquanto estagiária do PROFOPE, lecionando no Colégio Brasília, nas turmas de 5ª séries,
percebeu-se que a maior dificuldade encontrada pelos alunos desta série para dar continuidade
ao aprendizado da matemática estava centrada principalmente nos primeiros passos,
justamente nas quatro operações fundamentais. Preocupada com a situação encontrada,
percebeu-se que algo deveria ser feito para reverter esta falha e se teve a certeza de que,
inicialmente, deveria rever a metodologia até então trabalhada pelos professores de
Matemática. Neste momento, verificou-se que se fossem trabalhados alguns jogos, a
memorização aconteceria de forma mais prazerosa e o raciocínio lógico dos educandos seria
aguçado, ao passo que sua criatividade seria trabalhada. Começou-se a colocar em prática a
proposta e iniciou-se com a confecção dos jogos pelos próprios alunos, com a participação do
professor, estimulando a interação professor aluno e também aluno/aluno. À medida em que
eram desencadeadas as atividades, a participação dos alunos era ainda maior. Sentiu-se que
uma aula mais dinâmica e participativa faz com que o educando se motive a questionar mais
e, conseqüentemente, aprenda mais e melhore seu desempenho. Entretanto, quando o
educador se propõe a trabalhar com esta nova prática pedagógica aplicada em sala de aula, ele
deve ser mais responsável e se preparar para que possa atuar de forma eficaz e consiga atingir
os objetivos por ele propostos. De nada adianta lançar jogos ou atividades lúdicas apenas para
preencher horários. Resta ao educador assumir esta proposta e fazer das atividades lúdicas
uma arma para resgatar no aluno a vontade de aprender Matemática e gostar desta disciplina.