A poesia social de José Aguiar Sampaio.
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Date
2006Author
ALVES, Gisele dos Santos
JESUS, Izabel Cristina Santos de
SANTOS, Luciana Oliveira
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O presente artigo tem a finalidade de tornar conhecida a obra de José de Aguiar
Sampaio, que desponta no auge do período modernista, momento marcado pela ruptura da
métrica, voltado para a aquisição do verso livre, dando forma a uma poesia comprometida
com os acontecimentos políticos e sociais da época. Por conta deste período de transição, era
comum haver uma vacilação literária, o que caracteriza seus textos ora nos moldes da poesia
velha, ora nos moldes da poesia nova.
Por viver em cidades do interior sergipano, justifica-se o atraso estético de suas
primeiras produções literárias, levando-o a produção de poemas amorosos. Com a mudança
para a capital, em contato com os vários meios literários, se entusiasma com as novas
propostas, passando a elaborar uma poesia lírica, totalmente diferente do que havia sido feito
até o momento, marcada pela simplicidade e riqueza ao retratar o âmbito social, como
também poemas radicais, desvinculado do verso tradicional. Quando inicia no modernismo,
tenta destruir qualquer forma de poesia relacionada ao tradicional. Sua obra possui grande importância na literatura sergipana, em especial, da literatura
sergipana, por retratar uma poesia voltada para as misérias e angústias humanas, buscando
incluir os excluídos, criticando a sociedade da época, enfatizando a classe marginalizada.