A fome e a seca no sertão nordestino.
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Date
2007Author
ANDRADE, Ana Priscila dos Santos
ANDRADE, Joelina dos Santos
NASCIMENTO, Lucivânia Ferreira do
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O Polígono das Secas foi delimitado pelo Governo Federal em 1951 pela Lei Nº 1348.
Sua dimensão é de 950.000 Km² equivalente a mais da metade do território do
Nordeste, estendendo-se desde o Piauí até o norte de Minas Gerais. O clima
predominante do Polígono é o semi-árido e possui vegetação de caatinga. Seu solo é
raso, na sua maior parte, e a evaporação da água de superfície é grande expondo essa
área aos efeitos das secas periódicas. O Polígono das secas é um território reconhecido
pela legislação como exposto a períodos críticos de prolongadas estiagens. Várias
hipóteses tem sido apontadas para explicar essa ocorrência de semi-aridez, entre elas
tem-se o relevo como responsável em virtude de uma barreira orográfica ao longo do
litoral (o Planalto da Borborema) e a irregularidade das chuvas. O objetivo do trabalho é de desmistificar a idéia de que a seca do sertão nordestino não é a responsável pela fome
da população do semi-árido sertanejo. Esse trabalho foi feito a partir de dados coletados
em pesquisas bibliográficas. De acordo com o que se foi pesquisado, notou-se que não
se pode dizer que o clima semi-árido é o verdadeiro causador dos problemas gerados no
sertão nordestino, tais como: a fome e a desigualdade social, mas identifica-se que o
problema está na má administração, na desigual distribuição de terras que vem a
beneficiar os grandes proprietários. A verdadeira causa da fome é a utilização
inadequada de técnicas de utilização do solo não permitindo, dessa forma, que o
pequeno agricultor venha a desenvolver suas atividades agrícolas.