A prática da fitoterapia no controle de parasitoses intestinais.
Abstract
O uso de plantas medicinais faz parte do cotidiano de diversas pessoas, sendo muito empregada para tratamento e prevenção de diferentes doenças. Algumas plantas possuem efeito antiparasitário comprovado, agindo sobre os principais parasitas que infectam o sistema gastrointestinal de humanos, helmintos e protozoários. Desta forma, o objetivo deste trabalho é realizar um levantamento bibliográfico sobre o uso de plantas medicinais no tratamento de parasitoses intestinais. Foi realizado a partir de uma revisão bibliográfica de caráter descritivo e documental, tendo como bases de dados o Scielo, Science Direct, PubMed, além de teses e dissertações. Foram incluídas as publicações em português, inglês e espanhol que abordavam o tema, sendo utilizados os descritores disponíveis no DeCS: Parasitologia, Fitoterapia, Plantas medicinais, Parasitoses Intestinais, Verminoses, Helmintos e Protozoários. Estudos comprovaram a ação antiparasitária in vitro e in vivo de várias espécies de plantas, entre elas, as mais utilizadas são: hortelã (Mentha ssp.), mastruz (Chenopodium ambrosioides), alho (Allium sativum) e mamão (Carica papaya). Por conta de sua biodiversidade, o Brasil possui enorme potencial para desenvolver estudos sobre plantas medicinais que tratam e previnem parasitoses intestinais. Atualmente, existe uma grande necessidade de se pesquisar e desenvolver remédios naturais e de baixo custo, uma vez que as populações mais carentes são mais afetadas por essas parasitoses que trazem uma série de problemas à saúde, podendo ser fatal nos casos mais graves.