Intervenção fisioterapêutica nas sequelas cardiorrespiratórias ocasionadas pela covid-19: uma revisão de literatura.
Date
2021Author
JERÔNIMO, Maria Eduarda Almeida
ARAGÃO, Paulo Victor Lima de
Metadata
Show full item recordAbstract
O coronavírus foi descrito e denominado em 1965, porém, só em 2002 ficou reconhecido nacionalmente. A covid-19 é definida como uma síndrome multissistêmica identificada em dezembro de 2019, na cidade de Whuan na China, após uma série de casos de infecção respiratória, sendo responsável por manifestações clínicas agudas e crônicas, tendo complicações mais frequentes no sistema cardiovascular e respiratório. O trabalho teve como objetivo geral promover um levantamento bibliográfico dos principais achados da literatura que abordem a covid longa ou pós covid, suas manifestações no sistema cardiorrespiratório e quais intervenções fisioterapêuticas eficazes para diminuir as sequelas e proporcionar uma melhor qualidade de vida e retorno das atividades de vida diária. Trata-se de uma revisão de literatura referente a intervenção da fisioterapia nas repercussões cardiorrespiratórias na covid persistente. Foram utilizados artigos nas principais bases de dados: PubMed, PEDro, SciELO. Sendo encontrados um total de 452 artigos, destes 439 foram excluídos e 15 selecionados e escolhidos para a revisão. A Covid longa é definida como sintomas que persistem semanas ou até meses depois de contrair a doença. Apresentando assim manifestações como redução da capacidade vital forçada (CVF), capacidade pulmonar total (CPT), capacidade de difusão (DLCO), maior risco para tromboembolismo e Síndrome de Taquicardia Postural Ortostática (POTS). O sexo feminino comparado ao sexo masculino foi associado a um risco aumentado de sintomas de longa duração. Sendo assim, nos estudos fica proposto intervenções fisioterapêuticas, sendo elas: exercícios aeróbicos, resistidos, holísticos, treinamento de resistência. Além disso, a telerreabilitação está ganhando notoriedade com exercícios que podem ser realizados nas residências dos pacientes, evitando assim, transmissão da covid-19. Conclui-se que, a intervenção mostrou- se eficaz para reintegração da função, recuperação da doença, melhora função pulmonar, assim como a telerreabilitação, todavia nem todos os pacientes poderão ser beneficiados, visto que, existe uma limitação quanto ao acesso e adaptação as tecnologias.