Impactos do isolamento social em época de pandemia na conduta alimentar
Date
2021Author
NASCIMENTO, Larisse Ribeiro do
SILVA, Tatiane Menezes da
Metadata
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O estudo teve como objetivo analisar as emoções mais recorrentes no período da pandemia do COVID-19 e ver se existe associação com o consumo alimentar. Os dados foram coletados através da aplicação de um questionário pelo Google formulário, com questões que abordavam os sentimentos mais recorrentes no período da pandemia, o impacto da pandemia na saúde física e mental, ganho, perda ou manutenção de peso, alimentos mais consumidos e a percepção dos entrevistados sobre a influência da ansiedade no seu padrão alimentar habitual. O estudo foi composto por 281 questionários, onde 94% dos entrevistados aderiram ao isolamento social em algum momento da pandemia. Em relação ao peso, 51,3% relataram ter ganhado peso nesse período, e 30 % relataram manter o peso. Quanto aos sentimentos mais recorrentes está o medo de amigos e parentes adoecerem (78,2%), ansiedade (67,5%) e incerteza em relação ao futuro (56,8%). Quanto ao impacto na saúde física e mental, 57,9% relataram um impacto significativo. Os alimentos descritos como mais consumidos ficaram divididos entre ultraprocessados tais como doces (62,9%), massas (60,4%) e refrigerantes (35%) e alimentos in natura, como frutas (53,2%), legumes (47,1%) e carnes (58,2%). Por fim foi avaliado a percepção dos entrevistados sobre a influência da ansiedade na frequência alimentar, e 67,7% dos entrevistados relataram acreditar que a ansiedade teve influência na alimentação e por conta disso estão comendo com maior frequência. A partir dos resultados observados, foi possível concluir que a pandemia teve impacto na saúde física e mental dos entrevistados, e que as emoções nesse período estão correlacionadas com as mudanças do consumo alimentar.