Impacto das mídias sociais sobre a insatisfação corporal e risco de transtornos alimentares.
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Date
2021Author
FREIRE, José Matheus Costa
SOUZA, Mackleia Santos
ALVES, Maria Clara Costa
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Introdução: A insatisfação corporal é a forma como o cérebro reage à aparência física e ela pode ter diversos fatores desencadeantes. Com a evolução da mídia, a imagem corporal começou a ser associada com felicidade, autoestima e confiança. Alguns comportamentos de risco de TA são gerados por causa do medo de engordar, uma vez que a mídia reforça que uma possível aceitação social é um benefício gerado pela magreza. O uso excessivo da internet, quando associado com a baixa autoestima, pode elevar as chances do surgimento da depressão. Objetivo: Analisar a prevalência de insatisfação corporal com o uso das mídias sociais. Material e Métodos: Estudo transversal, realizado em um grupo de pessoas com idade entre 18 e 66 anos, por meio de um questionário on-line, estruturado pelo Google Forms. Resultados: Os dados referentes à insatisfação corporal do sexo feminino mostram que apenas 9% têm insatisfação moderada, enquanto 77% delas apresentam ausência de insatisfação, já entre o sexo masculino, 3% apresentam insatisfação grave e 72% mostram ausência de insatisfação. Em relação ao risco de TA, o sexo feminino apresentou 15,63% de chances de ter e o sexo masculino apenas 6.9%. Conclusão: Foi possível observar que a internet e principalmente as mídias sociais, exercem influência na autoimagem e leva, em muitos dos casos, a uma insatisfação corporal e até mesmo a transtornos tanto alimentares quanto psicológicos.