Avaliação das condições higiênico-sanitárias dos vendedores ambulantes nos Mercados Centrais de Aracaju-SE
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Date
2020Author
MOURA, Gabriely Santos
SILVA, Jannyfe Lorayne da
NASCIMENTO, Lucineide Cristina da Silva
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Quando se fala em alimentação remete-se, de imediato, ao importante papel que ela desempenha à nutrição e à saúde da sociedade, de modo geral. Desse modo, com a mudança nos hábitos cotidianos do mundo moderno, é comum faltar tempo para preparar alimentos na própria residência e dentro dos padrões de higiene. Por isso, é notável a ocorrência do aumento da oferta e da procura de alimentos no comércio informal. Nesse sentido, é fundamental ressaltar a importância das Boas Práticas de Alimentação previstas na Legislação Sanitária Federal da Anvisa, através das RDCs 216 de 15 de setembro de 2004 e 275 de 21 de outubro de 2002 e o Manual de Boas Práticas, ressaltando a Portaria do Estado da Saúde de São Paulo de 9 de abril de 2013. Diante desse contexto, realizou-se uma pesquisa onde foram avaliadas as Boas Práticas de higiene e manuseio dos alimentos comercializados pelos vendedores ambulantes dos Mercados Centrais na cidade de Aracaju-SE, por meio de análises da conduta deles, através do preenchimento de questionários e visitas in loco ao seu ambiente. Foi aplicado um questionário aos vendedores ambulantes dos Mercados Centrais de Aracaju-SE, que apontou os resultados para o fato de que eles não possuem o conhecimento das Boas Práticas de Manipulação nem das Legislações vigentes e que eles manipulam inadequadamente os alimentos, podendo causar danos à saúde dos consumidores. Assim sendo, foi possível compreender a realidade em que este tipo de comércio ocorre, bem como os perfis dos vendedores e dos consumidores; e também elucidar quais as necessidades primordiais dos comerciantes, para que eles possam modificar seu modus operandi, a fim de garantir a boa qualidade de seus produtos, de modo que a saúde dos consumidores não seja prejudicada. Para essas modificações acontecerem, mostra-se essencial a Educação no processo, visto que muitos vendedores ambulantes não possuem um nível de escolaridade necessário ao entendimento acerca da importância das práticas previstas pela Anvisa e dos diversos estudos que compõem a base deste texto.