Parto humanizado como efetivação dos direitos humanos.
Abstract
O Brasil e o mundo assistem em choque o aumento avassalador de violências associadas ao momento do nascimento, ditas como violência obstétrica, que atingem de forma direta gestantes, parturientes e recém-nascidos. Considerando esta realidade e como ela retrata violação de Direitos Humanos, o presente texto objetiva, portanto, refletir sobre a necessidade de boas práticas relacionadas ao parto, com a finalidade de devolver à pessoa da parturiente a autonomia e o protagonismo neste momento essencial à vida, assim como buscar informar amplamente a sociedade acerca deste tema. Com base em pesquisas bibliográficas e revisão textual a metodologia qualitativa fora utilizada para alcançar os resultados inerentes a busca, quais sejam: a retomada da histórica autonomia sobre o próprio corpo e a visibilidade de questões atinentes ao gênero e ao parto. Os resultados desta pesquisa apontam para a validação das boas práticas contra a violência obstétrica como forma de garantia e exercício de Direitos Humanos. Concluindo com a proposta de disseminar uma cultura do nascimento que opte pela humanização deste momento, bem como devolver a autonomia do parto à Parturiente.