Subclassificação da dor lombar em trabalhadores rurais expostos a agrotóxicos
Date
2021-09-29Author
LIMA, Lucas Vinícius da Silva
OLIVEIRA, Vitor Hugo de
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O agrotóxico foi consolidado no Brasil durante os anos de 1970 através de programas nacionais de desenvolvimento. Esse estudo teve como objetivo classificar e avaliar a dor do trabalhador rural, estabelecer parâmetros associativos com a exposição ao agrotóxico através de parâmetros antropométricos e clínicos ajunto das variáveis que surgem durante a lombalgia e entender o perfil ocupacional e social. Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional e transversal, a amostra foi do tipo não probabilística, selecionada por conveniência, foram avaliados 322 trabalhadores rurais do gênero masculino, com idade entre 18 e 59 anos, parâmetros avaliados foram: Perfil do trabalhador, Capacidade Funcional em relação ao equilíbrio corporal estático e dinâmico através da Escala de Berg (EEB) e o Índice de Incapacidade Funcional com o Índice OSWESTRY (ODI). A abordagem estatística foi do tipo descritiva e analítica, foi utilizado o teste Qui-Quadrado. Observou-se nas variáveis antropométricas idade média de 34,7 anos (18-59), peso 71,9 kg, altura 1,70 m e IMC 24,8 kg/m². Uma parte dos trabalhadores tem um tempo de exposição a agrotóxico ≤ 36 meses n = 202 (62,7%), sem faz uso de tabaco n= 193 (59,9%) e álcool n= 183 (56,8%). Na análise da variável álgica a lombalgia aguda manifesta-se “dor leve” n=216 (67,1%); lombalgia crônica “dor moderada” n= 27 (8,4%), “dor severa” n= 28 (8,7%); lombociatalgia aguda “dor moderada” n= 10 (2,1%), “dor severa” n= 12 (3,7%); lombociatalgia crônica “dor moderada” n= 8 (2,5%), “dor severa” n= 10 (3,1%), “pior dor possível” n= 2 (0,6%) avaliados no Qui-Quadrado. Dessa forma, pode-se concluir que os trabalhadores envolvidos na pesquisa apresentam lombalgia aguda de forma leve a moderada com baixo desequilíbrio corporal, com médio risco de quedas e incapacidade funcional dos trabalhadores rurais.