Análise do perfil de pacientes pós-covid-19: um estudo de correlação entre força muscular respiratória e força muscular periférica.
Date
2021-09-21Author
SANTOS, Darlen Milena de Oliveira
SILVA, Hanna Beatriz de Melo Moraes e
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A COVID-19 é uma doença sistêmica que pode ser assintomática, ter sintomas leves ou graves. Os sintomas iniciais são febre, tosse, amigdalite, diarreia, fadiga, perda de sensibilidade do olfato e do paladar e, com a progressão da doença, pode agravar-se, levando a um desequilíbrio hidroeletrolítico, dispneia e pneumonia. A realização de atividade física e as comorbidades associadas são fatores determinantes para o prognóstico da doença. A fraqueza muscular constitui uma condição detectada clinicamente que se caracteriza por fraqueza difusa e simétrica, envolvendo a musculatura dos membros e os músculos respiratórios. Este estudo justifica-se pela importância de trabalhos relacionados à pandemia pelo coronavírus e pela escassez de trabalhos científicos em fisioterapia quando relacionado à COVID-19, especialmente em sua correlação com a musculatura periférica. O objetivo geral do estudo foi avaliar as variáveis de força muscular respiratória e periférica em pacientes pós-COVID 19. Trata-se de um estudo transversal, observacional e quantitativo, a partir da coleta de dados em prontuários de avaliação, contendo as seguintes variáveis: nome, idade, sexo, Índice de Massa Corpórea (IMC), prática de atividade física regular, força muscular inspiratória e força muscular periférica. A amostra foi por conveniência, sendo coletados dados por meio de registros de pacientes pós-COVID-19 que realizaram a manovacuometria e a dinamometria, perfazendo um total de 123 prontuários. Com a pesquisa, observou-se predomínio do sexo feminino, com média de idade de 43 anos, maioria indivíduos sedentários, apresentando IMC com média de 27,50 para o sexo feminino e 29,87 para o masculino, indicando sobrepeso. Com isso, foi possível notar correlação positiva e moderada no sexo masculino e feminino, entre as forças musculares periféricas e inspiratórias, com predomínio dessas variáveis no sexo masculino. Ao comparar indivíduos ativos e sedentários, não houve diferença significativa do nível de força tanto inspiratória quanto periférica.