A PRESERVAÇÃO DE VESTÍGIOS FORENSES EM VITIMAS POR INTOXICAÇÃO EXÓGENA ARACAJU-SE 2019
Date
2019-08-22Author
SILVA, Anne Caroline Ferreira da
COSTA, Maria Escarlate Oliveira
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Introdução: A Intoxicação Exógena é todo contato de um indivíduo com substâncias químicas ou biológicas, resultando em graves problemas de saúde ocasionando o óbito. Podendo ser por acidente, tentativa deliberada de suicídio ou assassinato. A equipe de saúde tem importância para a identificação de vestígios forenses, devendo esta dispor de uma visão ampla para a preservação desses vestígios, auxiliando assim na investigação criminal. É necessário que a equipe realize busca histórica da vítima no quesito social e terapêutico; registro de substâncias suspeitas encontradas; diferencie a localização da punção realizada pelos profissionais, do local onde foi injetada o agente tóxico; realize coleta sanguínea para exame toxicológico; realize uma coleta de vestígios gástricos por sonda nasogástrica nas vítimas por envenenamento e efetue uma coleta em narinas para a busca de substancias inalatórias. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma abordagem quantitativa, realizada no período de 2017 a 2018, no Hospital de Urgências de Sergipe (HUSE), situado no município de Aracaju-SE, com 144 profissionais de saúde( enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos) e a análise por meio do teste Qui-quadrado de Pearson, sendo apresentado em números e percentuais. Resultados: Foi possível observar que a equipe multiprofissional possui um déficit na documentação, coleta e preservação de vestígios no serviço hospitalar por falta de conhecimento acerca da temática. Conclusão: Conclui-se que os profissionais que atuam no serviço de urgência e emergência, embora considerem importantes a preservação e a coleta dos vestígios a vitimas por intoxicação exógena, não sentem-se habilitados a executar a atividade, sendo possível identificar que existem limitações na qualificação profissional, para atuar junto às vítimas.