dc.description.abstract | Esse trabalho objetiva descrever dois casos clínicos de dentes permanentes traumatizados com rizogênese incompleta tratados por meio de revascularização pulpar. No primeiro caso, um paciente de 9 anos sofreu uma fratura coronária de esmalte, dentina e polpa na unidade 21, e o segundo caso envolveu uma fratura coronária extensa no terço cervical da coroa também na unidade 21 em um paciente de 11 anos. Radiograficamente, observou-se rizogênese incompleta, sendo proposto o tratamento de revascularização pulpar em ambos os casos. Para essa terapia os canais foram irrigados com NaOCl 2,5% e EDTA 17%, seguidos da inserção de medicação intracanal à base de hidróxido de cálcio. Após 21 dias, a medicação foi removida, e o sangramento dos tecidos periapicais foi estimulado em direção ao interior do canal, sobre o qual foi inserido MTA no terço cervical da raiz. O caso 1 foi restaurado de forma direta com resina composta após 7 dias, permanecendo em acompanhamento por 11 meses onde foi observado desenvolvimento radicular e fechamento apical. No caso 2, o paciente foi acompanhado por até 15 meses, sendo observada deposição de tecido mineralizado na região apical, associado a um espessamento radicular e pequeno aumento no comprimento radicular. Após esses 15 meses, o selamento de MTA foi removido, o canal foi instrumentado e obturado com MTA e cones de guta-percha, permitindo assim a confecção de uma coroa protética provisória com dente de estoque. A revascularização pulpar pode ser indicada como tratamento para dentes com rizogênese incompleta acometidos por traumatismo dental, mesmo em casos onde uma reabilitação estética posterior se fizer necessária. | pt_BR |