AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE PRIMÁRIA DE IMPLANTES ATRAVÉS DA ANÁLISE DE FREQUÊNCIA DE RESSONÂNCIA – ESTUDO IN VITRO (UNIT-SE)

Abstract

A estabilidade primária pode ser definida como sendo a fixação primária obtida no momento de inserção do implante no leito ósseo. A estabilidade primária adequada de um implante é importante para o sucesso da osseointegração e determinação de protocolos de carregamento protético. A qualidade, densidade e volume ósseo são alguns dos fatores que influenciam para a obtenção desta. Existem vários métodos de avaliação da estabilidade, todavia a análise de frequência de ressonância (RFA) é um dos métodos mais citados na literatura, por avaliar a estabilidade de forma não invasiva e em qualquer fase do tratamento. Este trabalho tem como objetivo avaliar a estabilidade primária de implantes instalados na região anterior de mandíbula edêntula sintética com grau de atrofia Classe VI (CAWOOD e HOWELL, 1985) e densidade óssea 4 (LEKHOLM e ZARB, 1985) e na região anterior de maxila edêntula sintética com grau de atrofia Classe III (CAWOOD e HOWELL, 1985) e densidade 4. Foram utilizados o torque de inserção (TI) e a análise de frequência de ressonância (RFA) como parâmetros de mensuração da estabilidade primária. Foi observado uma correlação entre o torque de inserção e os valores de ISQ a partir da análise dos dados descritivos do presente trabalho.