| dc.description.abstract | O tratamento endodôntico em dentes permanentes de crianças se faz necessário, para que ocorra a manutenção da unidade dentária em função na cavidade oral, evitando posteriores problemas oclusais e estéticos decorrentes da perda dental. Dentre as principais causas que levam à necessidade da realização do tratamento de canal, destaca-se a doença cárie, responsável pelo processo de desmineralização do esmalte dental que leva a formação de cavitações e consequente comprometimento pulpar, se não for devidamente tratada. Desta forma, o presente relato descreve o tratamento endodôntico realizado no elemento dental 36 de uma criança de oito anos de idade, diagnosticada com pulpite irreversível crônica, decorrente de processo carioso avançado. Nesse relato foi ressaltado o emprego essencial dos recursos odontopediátricos, através do lúdico e suas contribuições psicológicas bem como das técnicas de gestão comportamental. A terapia endodôntica foi realizada por meio da técnica de instrumentação coroa-ápice, auxiliada por irrigação com solução de hipoclorito de sódio 1%, medicação intracanal à base de hidróxido de cálcio e obturação pela técnica do cone único. Esse relato demonstrou que a extinção da marginalização ao tratamento endodôntico a molares permanentes de crianças e seu sucesso devem ser acompanhados da fusão entre a habilidade técnica e o conhecimento científico, acerca do elemento permanente, advinda da especialidade de Endodontia e o emprego dos recursos lúdicos, aliado ao manejo da criança, pertencentes a especialidade da Odontopediatria. | pt_BR |
