| dc.description.abstract | Diversas provas de longa duração ocorrem na estação do verão e frequentemente em locais quentes como no caso do clima semiárido e tropical predominante no nordeste brasileiro. A prática de exercícios em alta temperatura somada à desidratação induz modificações fisiológicas com redução na performance e risco a saúde. O estado de desidratação aumenta o risco de doença de coração, hipertermia e pode levar a alteração cognitiva. OBJETIVO: Avaliar o estado de hidratação em corredores praticantes da prova de trail run k21 séries 2015 etapa Aracaju realizado no parque nacional serra de Itabaiana-SE. MÉTODOLOGIA: Foi avaliado uma amostra de vinte atletas do sexo masculino (40,5±9,7anos; 1,74±0,04m; 18,83±4,5%G e 72,57±8,4kg), que concluíram o percurso de 21km. A verificação dos níveis de hidratação foi analisada pelas variáveis: Δ% de massa corporal (Δ%MC) pré e pós; taxa de desidratação relativa (TDR), absoluta (TDA), grau de desidratação (GD) e taxa de sudorese (TS). Para a análise de correlação entre as variáveis foi utilizado o teste de Pearson e adotado o nível de significância p˂0,05 RESULTADOS: A Δ%MC foi de 2,5±1,7%; TDR=1,79±8,6; TDA= 3,79±1,2; GD= 2,5±1,7 e TS= 1146,5±488,7. Todas as variáveis apresentaram alta e significativa correlação (r ˃93 e p˂0,001). CONCLUSÃO: O GD apresentado indica importante redução no desempenho físico. Foi apresentado desestabilidade no equilíbrio hídrico, porém abaixo do risco de choque térmico auxiliado pela hidratação fornecida durante a realização da prova. Para suprir a sudorese verificada recomenda-se a reposição de 286,5ml a cada 15 minutos de exercício. | pt_BR |
