Avaliação da estabilidade articular em pacientes pós fratura de tornozelo

Abstract

Introdução: Fraturas de tornozelo estão entre as mais comuns dos membros inferiores, e estima-se uma incidência de 125 mil por ano em especial em jovens do sexo masculino e em mulheres de meia-idade e a abordagem terapêutica costuma ser feita com imobilização prolongada, o que pode dificultar o início da reabilitação e uma limitação funcional. Objetivo: Trata-se de um estudo de campo que visa analisar os possíveis déficits de estabilidade dos tornozelos que passaram por processo cirúrgico para estabilização de tornozelo. Métodos: Participaram dessa pesquisa 6 voluntários que passaram por processo cirúrgico para estabilização do tornozelo, e foi avaliado a estabilidade do tornozelo através dos seguintes testes: lift test e YTB anterior. Os dados foram coletados em uma clínica particular de Aracaju-SE. Resultados: Foram observados que no lift test somente parte dos voluntários apresentaram instabilidade de tornozelo, tanto do fraturado quanto do saudável, e no YTB anterior, a assimetria entre os membros só apresentou valores de instabilidade em menos da metade dos voluntários. Conclusão: Percebeu-se que há uma instabilidade do tornozelo fraturado em parte dos voluntários, mas que esses mesmos voluntários apresentam uma instabilidade no membro não fraturado, podendo ou não ser justificada pelo PO de fratura de tornozelo. Sugere-se a realização de mais estudos com quantidade maior de voluntários.