| dc.description.abstract | Introdução: A Síndrome de Down (SD) tem caráter genético e resulta na trissomia do
cromossomo 21, que leva a uma alteração cromossômica durante o processo de divisão
celular da meiose. A equoterapia é um método de tratamento, em que o movimento do
cavalo proporciona melhorias físicas e psicológicas no desenvolvimento global de
pessoas com ou sem problemas de mobilidade, sendo considerada uma técnica
multissensorial. Objetivo: Avaliar a percepção dos pais ou responsáveis na reabilitação
através da equoterapia. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional, qualitativo e
quantitativo do tipo analítico com caráter transversal realizado através da avaliação de
crianças com Síndrome de Down e da percepção do seus pais ou responsáveis. A amostra
foi por conveniência e de livre demanda incluindo crianças de qualquer faixa etária,
portadoras de Síndrome de Down, de ambos os sexos. Foram aplicados três questionários:
um sociodemográfico, outro com perguntas voltadas para a percepção dos pais ou
responsáveis sobre a equoterapia e, a escala de mobilidade para equoterapia (EAMEQ).
Resultados: Participaram da pesquisa, seis praticantes com uma média de idade de 8,33
(± 4,63) anos, com predominância do sexo masculino (83,33%) e seus responsáveis com
uma média de idade de 47 (± 7,92) anos, com predominância do sexo feminino (83,3%).
Com relação aos dados da percepção dos pais sobre a equoterapia, observou-se, uma
média de (100%) nos quesitos sobre a importância da terapia assistida por cavalos, na
melhora da qualidade de vida, interação, autoconfiança, e na influência positiva que a
realização da terapia ao ar livre provoca nos praticantes. No tocante ao escore total da
EAMEQ, encontramos uma média 49,67 (± 15,56). Conclusão: Diante do exposto,
podemos concluir que a equoterapia é percebida como uma terapia benéfica pelos pais
dos praticantes e que a mobilidade dos mesmos apresenta alterações que justificam a
realização da terapia. | pt_BR |
