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dc.contributor.advisorCARVALHO, Grasielle Borges Vieira de
dc.contributor.authorROCHA, Tayane Michele Santos
dc.date.accessioned2023-10-24T00:45:45Z
dc.date.available2023-10-24T00:45:45Z
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/6948
dc.description.abstractAs principais problemáticas sociais e políticas na sociedade brasileira são consequências da barbárie dos “civilizados”. O homem Europeu tornou-se o maior genocida e epistemicida da história da humanidade, quando impôs uma zona de não-ser aos ‘outros’ povos, postergou uma herança de desigualdades aos seus descendentes, para perpetuar a ilusão do progresso e superioridade branca. A chaga que transcende a escravidão é a base estrutural do projeto europeu para a manutenção do colonialismo moderno. Parafraseando Marimba Ani não há nada mais legítimo em uma civilização cujo o nascimento foi marcado pela escassez de recursos naturais e a sua única forma de sobrevivência foi construída a partir do roubo e destruição do Outro. A desumanização para a constituição do poder é a essência da Europa, por isso, o racismo resultante da apatia ocidental, não é um simples desvio ético e não pode ser combatido com noções europeias e tampouco com a reeducação dos algozes. A presente dissertação segue um caminho que busca recuperar as epistemologias que foram deslegitimadas no erguer da sociedade brasileira e na afirmação histórica dos direitos humanos, revisitando os saberes ancestrais quilombolas com o intuito de possibilitar e inspirar a criação de estratégias que dialoguem com a emancipação política das pessoas negras em primeiro lugar - “ raça primeiro”. Desse modo, o objetivo desta pesquisa foi de verificar dados, coletar vivências e analisar estudos de intelectuais negros que dialogam com a construção de um ideal emancipatório para as pessoas negras. Como resultado esta dissertação propos um olhar para as epistemologias afro diaspóricas que buscam reconectar as pessoas negras com sua própria existência através de uma agenda africana, impulsionando o reconhecimento do quilombismo como mecanismo para alcançar o pluralismo étnico jurídico dos direitos humanos, para, em consequência, expandir os caminhos até a emancipação do povo negro. A abordagem metodológica empregada neste estudo foi de natureza qualitativa, aplicada e exploratória. O procedimento metodológico da escrevivência, cunhado por Conceição Evaristo, que se sobressai no segundo e terceiro capítulo, também foi utilizado para propor um efeito fundamentalmente anti-eurocentrismo-intelectual que determina nos moldes de uma falsa razão, o que é ou não legítimo.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAfrocentricidadept_BR
dc.subjectDireitos Humanospt_BR
dc.subjectEpistemicidiopt_BR
dc.subjectQuilombismopt_BR
dc.titleEpistemologias às margens e saberes silenciados: o quilombismo como movimento emancipatório na luta por direitos humanospt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.contributor.advisor-coVITÓRIA, Paulo Renato
dc.description.localpubAracajupt_BR


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