Feministas, vamos ao culto? (des)caminhos para uma experiência-limite
Abstract
Esta dissertação trata das potencialidades subjetivas de gênero pulsantes no (des)caminhos entre
experiências evangélicas e experiências feministas. Partindo da constatação de que o campo da
educação tem trabalhado as experiências evangélicas - enquanto instrumento de uma matriz de
experiência de gênero que educa normativamente nossos corpos - como antíteses dos
feminismos, essa dissertação é, assim, uma aposta teórico-metodológica sobre uma outra forma
de pensar as relações entre as experiências evangélicas e as experiências feministas, qual seja:
a existência de uma experiência-limite como possibilidade de uma permeabilidade contingente,
provisória e, por certo, paradoxal entre um viver evangélico e um viver feminista. Com efeito,
e fundamentadas nos estudos feministas em educação implicados às teorizações pós-críticas,
objetivamos, com este estudo, problematizar os ditos, os gestos e os pensamentos produzidos
sobre esses (des)caminhos de uma experiência evangélica-feminista nas discussões
empreendidas durante os encontros do grupo focal com as jovens evangélicas.