Consumo de frutas e hortaliças em jogadores de futebol

Abstract

O futebol é um esporte muito popular em todo o mundo. À medida que o esporte cresce, também aumentam as demandas físicas e a busca de maneiras de superar a competição com o uso da ciência esportiva e da nutrição. Os exercícios de alta intensidade são propícios ao aparecimento de problemas como lesões, desgaste e de recuperação, extraindo dos atletas o máximo de rendimento. A alimentação adequada é responsável por favorecer condições melhores ao desempenho atlético diante suas atividades. O estudo tem como objetivo avaliar o consumo de frutas e hortaliças de jogadores de base em um clube de futebol de Aracaju-SE. Trata-se de um estudo de cunho qualitativo e quantitativo, sendo avaliado o perfil antropométrico e frequência alimentar (QFA), realizado com 40 jogadores de base da Associação Desportiva Confiança, clube da segunda divisão do campeonato brasileiro. Como critério de inclusão jogadores maiores de 18 anos e que aceitaram participar da pesquisa através da assinatura do TCLE (anexo 1), e como critério de exclusão os menores de 18 anos. A partir desse critério fizeram parte da coleta, 18 jogadores pertencentes a categoria de base sub-20. A idade média da amostra foi de (18,27 ± 0,4 anos), percentual de gordura (7,04% ± 1,74). A avaliação do consumo alimentar dos atletas, foi realizado através da análise do questionário de frequência alimentar tendo como foco as frutas e hortaliças. Em relação à ingestão de folhas cruas e refolgadas 55,5% (n=10) e 88,8% (n=16) respectivamente não consomem esse tipo de alimento, hortaliças cruas 77,7% (n=14), hortaliças cozidas 88,8% (n=16), tubérculos é de 33,3% (n=6), e frutas 22,2% (n=4) não fazem a ingestão. Conclui-se que os atletas avaliados pelo presente estudo apresentaram um percentual de gordura adequado para a prática de futebol, entretanto se torna relevante o acompanhamento do desdobramento da composição corporal dos jogadores. Considerando o perfil dietético dos atletas foi constatada uma exiguidade em relação ao consumo de frutas e hortaliças, detonando assim carência de micronutrientes. À vista disso, fica evidenciado que a nutrição é um pilar essencial para o desempenho atlético, contudo o papel do nutricionista no Clube Esportivo corrobora para um acompanhamento nutricional eficaz, fornecendo então nutrientes necessários para um melhor aproveitamento na performance dos atletas.