| dc.description.abstract | A ansiedade é um estado natural do corpo em resposta a uma ameaça, caracterizada por
sentimentos de tensão, preocupação excessiva e sentimentos ruins. É cada vez mais comum a
associação de ansiedade com a vida acadêmica, principalmente em estudantes da área de saúde.
O presente estudo abordou a relação do consumo alimentar com o nível de ansiedade em
estudantes de enfermagem. Partindo dessa ideia, foi realizado um estudo com 88 estudantes de
enfermagem de três campis distintos de uma IES particular, no estado de Sergipe, situados nos
municípios de Aracaju, Itabaiana e Estância. Para ser incluso na pesquisa, foi necessário que os
estudantes estivessem matriculados do 4° ao 6° período no curso de enfermagem, preencher os
questionários por completo, e também ter assinado o termo de consentimento livre e esclarecido
(TCLE). Os dados foram obtidos através da aplicação do questionário de frequência alimentar
adaptado (QFA) e o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI). Analisando a ingestão de
alimentos saudáveis (grupo1) e não saudáveis (grupo2), a maior porcentagem de consumo no
grupo 1 foi o de feijão, com 53,4%, já no grupo 2, a maior ingestão encontrada foi a de doces e
balas, com 25% de universitários que consumiam esses alimentos acima das recomendações.
Com relação a comparação alimentar entre os grupos, o grupo que teve o melhor consumo de
alimentos saudáveis, foi o grupo A (Itabaiana) e o consumo mais baixo foi o grupo B (Aracaju),
grupo este que teve o maior nível de ansiedade. Todos os estudantes apresentaram grau de
ansiedade, entre mínimo, leve, moderado e severo. A relação da presença de sintomas de
ansiedade com o baixo consumo de alimentos saudáveis e com o alto consumo de alimentos
não saudáveis, pode haver ou não. | pt_BR |
