dc.description.abstract | O transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é caracterizado como
um transtorno neurobiológico, possuindo uma combinação clássica de sintomas
persistentes de desatenção, hiperatividade/impulsividade em diversos graus.
Atualmente, são utilizados o metilfenidato ou a lisdexanfetamina para melhoria dos
sintomas do transtorno. O presente estudo teve como objetivo realizar um
levantamento na literatura sobre as propriedades químicas e farmacológicas dos
medicamentos já citados anteriormente, avaliando seus riscos e eficácia no
tratamento do TDAH. Trata-se de uma revisão bibliográfica, de caráter descritivo e
documental, a partir de base de dados, ScienceDirect, Scielo e Google Acadêmico
incluindo 30 artigos em português ou inglês, publicados entre os anos de 2014 e
2022, tendo como norte os descritores segundo o DeCS: Metilfenidato,
Lisdexanfetamina, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, Risco à Saúde
e Farmacoterapia. Os resultados indicam que ambos os medicamentos são eficazes
e seguros. Apesar de possuírem alguns efeitos colaterais, estes efeitos conseguem
ser bem toleráveis. Nos estudos sobre o metilfenidato foi capaz de evidenciar uma
redução nos sintomas de TDAH, psicose, ideação suicida e um baixo aumento
cardiovascular. Já nos estudos sobre a lisdexanfetamina, o medicamento mostrou
ser um valioso agente terapêutico e superior ao metilfenidato, não apresentando
problemas de segurança relevantes.
Conclui-se então que tanto o metilfenidato como a lisdexanfetamina são ótimas
escolhas para o tratamento do TDAH. Entretanto, diferem entre si na intensidade do
efeito terapêutico, o que acaba se tornando um ponto chave na hora da escolha do
medicamento, uma vez que existem diversos graus de TDAH. | pt_BR |