| dc.description.abstract | José Bento Monteiro Lobato, figura polêmica no meio artístico, cultural e empresarial brasileiro à luz da Semana de Arte Moderna de 1922 nos legou uma obra inteiramente original. Não àquela tradicional dos compêndios literários dedicados à instrução do estudante de nível Médio, mas àquela dedicada ao público infanto-juvenil. A importância da saga do Sítio do Pica-Pau Amarelo, de Dona Benta e seu universo do sítio vai muito mais além do que meramente a reprodução dos velhos livros importados quase sempre do eixo Portugal-França-Inglaterra. É um divisor de águas entre o ultrapassado e o moderno na literatura brasileira. E por falar em moderno, este se manifesta em seu propósito literário, linguagem e iconografia totalmente originais e a incorporação de temas e motivos nacionais na obra. É justamente aí que nos deparamos com o que foi a contribuição de Lobato no processo de educação de milhões de brasileirinhos que, graças a sua obra, adquiriram noções de Aritmética, Gramática, Geografia, História e tantos outros conhecimentos. Mas o que foi feito da leitura de Monteiro Lobato nas escolas deste país? Esta e outras considerações estão subsidiadas aos futuros pesquisadores de sua biobibliografia sob forma de um esclarecimento da importância de sua leitura nas escolas brasileiras. | pt_BR |
