| dc.description.abstract | A COVID-19 é uma doença que provoca infecção respiratória, além de disfunções físicas, e psicológicas. Em sua forma mais grave ocorrem danos pulmonares que pode levar o paciente a uma insuficiência respiratória e posteriormente a fibrose pulmonar. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi analisar a Escala de Mobilidade em UTI (IMS) e aspectos funcionais dos pacientes, além do tipo de ventilação utilizada durante o tempo de internação na UTI. Trata-se de estudo de formato transversal, observacional, analítico e retrospectivo, onde foi utilizado bases de dados das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital filantrópico de Aracaju no estado de Sergipe. Obteve-se uma amostra de 63 indivíduos, composta por uma faixa etária média de 63 anos para as mulheres e 61,6 anos para os homens. Quanto ao sexo, a quantidade de mulheres foi predominante, sendo 41 mulheres e 22 homens. Em relação às comorbidades, a grande maioria dos pacientes apresentou hipertensão arterial, seguidos pela síndrome respiratória aguda grave. O presente estudo demonstrou que a maioria dos pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva diagnosticados com a COVID-19 apresentavam índice de funcionalidade (IMS) que variou de 0 ou 1, fato que pode ser relacionado ao uso de sedativos e ventilação mecânica invasiva devido a gravidade de doença. Na alta, o índice IMS variou, porém a maioria apresentou alto grau de comprometimento funcional promovido pela doença. Em relação ao tipo de ventilação utilizada, notou-se que 56% dos pacientes necessitaram de suporte invasivo por meio de tubo orotraqueal. Portanto, foi possível concluir que a COVID-19 afeta não só o sistema respiratório, mas compromete também a funcionalidade do indivíduo. | pt_BR |
