dc.description.abstract | O maior desafio do século XXI para o mundo foi o enfrentamento da pandemia provocada pelo SARS-CoV-2, que levou ao surgimento de vários problemas de saúde, incluindo também o sistema nervoso central (SNC), trazendo prejuízo direto à vida das pessoas. Além disso, a pandemia afetou diretamente a oferta de serviços médicos e de reabilitação, sendo os mesmos suspensos durante o período pandêmico, impactando mais ainda o acompanhamento de pacientes contaminados e com sequelas. Diante disso, o objetivo do estudo é avaliar quais as principais sequelas neurológicas que acometeram os indivíduos e averiguar o prejuízo provocado à vida destes pacientes. Trata-se de um estudo transversal, observacional e analítico, com amostra final de 66 participantes, de ambos os sexos e maiores de idade. Foi criado um questionário relacionando as principais sequelas neurológicas em pacientes pós-COVID-19 e divulgado pela plataforma Google Formulários. Os resultados apresentaram que a média de idade foi de 32,54 ± 8,89 anos, sendo a amostra masculina predominante na pesquisa, correspondendo a 50 (75,75%) homens. A maioria apresentou infecção comprovada pelo teste de Swab nasofaríngeo (54,54%) e o ano de diagnóstico mais comum foi em 2021 (43,94%). Ressalta-se ainda que a maior parte da amostra recebeu três doses da vacina (51,51%). Os indivíduos apresentaram a febre como sintoma da contaminação (68,19%) e a alteração de memória foi o sintoma neurológico mais relatado (51,51%), sendo que a maioria não realizou nenhum tipo de acompanhamento médico e tratamento fisioterapêutico. Conclui-se que os resultados obtidos mostraram existir várias formas de entrada no SNC por parte do vírus que levaram ao desenvolvimento de várias patologias neurológicas, interferindo nas atividades laborais, sono e atividades de vida diária dos pacientes infectados. O estudo apresentou ainda uma relação direta entre o contágio pelo COVID-19 e a administração de vacinas, reduzindo o risco de novas contaminações. | pt_BR |