| dc.description.abstract | A indústria cosmética vem crescendo e ganhando espaço de modo contínuo e inserem as questões ambientais como fator importante para a decisão do processo produtivo. Além disso, busca investir no uso de produtos naturais e faciais detentores de bioatividade no desenvolvimento de cosméticos e em certificações. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi analisar a rotulagem de cosméticos faciais, com apelo natural, certificados ou não, quanto a sua composição, avaliando a conformidade quanto às exigências das certificadoras. Foi realizada pesquisa bibliográfica tendo como bases de dados Scielo, PubMed e ScienceDirect. Foram incluídas as publicações em português e inglês que abordavam o tema, sendo utilizados os descritores: cosméticos orgânicos, cosméticos naturais, cosméticos faciais, certificação e rótulos. Realizou-se coleta de amostras para análise dos rótulos e classificação dos produtos. Dentre os 76 cosméticos faciais selecionados, 18 possuíam certificação, 55 possuíam apelo natural, cruelty-free, veganos, livre de parabenos e/ou petrolatos. Dos certificados, o Benzyl alcohol, o Potassium sorbate e o Sodium benzoate foram os conservantes que apresentaram maior prevalência nos produtos estudados. Dos emolientes, o que teve um uso expressivo foi o Caprylic/Capric Triglyceride. Dos emulsificantes, Stearic acid e o Polyglyceryl 10 Stearate se destacaram e em 100% dos produtos certificados, a Glycerin foi utilizada como umectante. Concluiu-se que ainda existem empresas que comercializam seus cosméticos com o apelo natural, mas que nem sempre são certificados, ou por não se adequarem nos pré-requisitos exigidos, ou por não haver um interesse do fabricante. Os que possuíam certificação, seguiam os padrões exigidos pelas certificadoras. | pt_BR |
