| dc.description.abstract | A oclusão é o ramo da odontologia que estuda as relações intermaxilares, no entanto, sua
definição só está completa quando é considerada a relação estática, morfológica e dinâmica
entre todos os componentes do órgão mastigatório. Os movimentos mandibulares são
coordenados e diretamente ligados ao sistema neurológico, explicando o deslocamento
mandibular para um dos lados e mudança do eixo do corpo, em decorrência de interferências
oclusais e contatos prematuros, por exemplo. Estas condições podem provocar tensão, fadiga,
hiperatividade, espasmos e dor nos músculos da mastigação e posturais da cabeça e pescoço
enquanto a alteração oclusal não for corrigida. Sabendo disso, nota-se a importância da
oclusão para o sucesso dos tratamentos restauradores e/ou reabilitadores de reprodução dos
movimentos mandibulares. O presente trabalho mostra uma técnica de análise e nivelamento
do plano oclusal para reabilitação com prótese dentária, utilizada em pacientes que,
apresentam desordem oclusal proveniente da ausência de unidades dentárias, ocasionando
alteração posicional dos dentes antagonistas e vizinhos. Esta técnica firma-se da teoria da
esfera, proposto por MONSON (1932), que estabelece um ponto craniométrico centralizado
para individualizar as curvas de Spee e de Wilson, contidas no plano de oclusão, objetivando
formular a análise e, como no caso, executar a reformulação protética dessas curvas
funcionais. Com essa base teórica, foi realizada laboratorialmente através de modelos de
estudo, um esquema prático de conduta num caso de paciente edêntula parcial que
compareceu à Clínica Odontológica da Universidade Tiradentes, apresentando necessidade
terapêutica reabilitadora com próteses parciais removíveis bimaxilares com extrusão das
unidades 1.6 e 2.6. Colocou-se em prática a eficiência deste método de análise e nivelamento
do plano oclusal e, como seria o resultado laboratorial da sua reabilitação protética. | pt_BR |
