| dc.description.abstract | O Mixed Martial Arts, conhecido como MMA, é uma modalidade de esporte que se tornou muito conhecido durante a década de 90, que permite a utilização de várias técnicas de combate com uma mistura de diversas artes marciais. A combinação de estilos, chutes, joelhadas, socos e chaves de braço, são técnicas que podem ser aplicadas durante o combate. No momento da luta de MMA, os atletas geralmente executam ações de alta intensidade e são submetidos a pancadas de alta energia e alto risco de injúrias. Esse estudo tem como objetivo analisar a dor e força dos músculos flexores/extensores e abdutores/adutores do ombro em lutadores de MMA. Foram avaliados 10 atletas de ambos os gêneros, com faixa etária de 18 a 50 anos, com tempo de prática superior a 5 meses e com frequência de treino no mínimo de três vezes por semana, sendo excluídos praticantes que tiveram diagnóstico clínico de lesão no ombro no último mês e aqueles que realizavam outro tipo de atividade esportiva de forma competitiva. Foi utilizado na pesquisa, questionário contendo informações do perfil do atleta e do treinamento, balança digital DIGI-HEALTH Serene®, estadiômetro Welmy®, Algômetro, LAFAYETTE INSTRUMENT EVALUATION®, Questionário SPADI (Shoulder Pain and Disability Index) e Dinamômetro Manual Isométrico da marca LAFAYETTE INSTRUMENT EVALUATION®. No estudo, a maior parte dos atletas do sexo masculino prevaleceu com 80% em relação ao sexo feminino. Para o membro dominante houve uma prevalência maior (70%) no membro direito, assim como, predominantemente 90% são competidores. Em relação ao tempo de prática foi considerado que 60% praticam MMA há 37 meses, e como esporte raiz sobressaiu o Muay thai com 60%. Prevaleceu à prática da arte marcial como o Jiu-Jítsu (100%), o não acompanhamento profissional (70%), constatou também que a maioria dos atletas (80%), não sofreram lesões no ombro e que 50% dos atletas sofreram lesões incapacitantes enquanto os outros 50% não sofreram. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre a força muscular isométrica dos flexores e abdutores considerando (p ≤ 0,05), entre os membros direito e esquerdo e o Shoulder Pain and Disability Index (SPADI) demonstrou uma boa qualidade de vida relacionada à dor e a incapacidade associada às disfunções de ombro. Conclui-se que os atletas avaliados apresentaram diferenças significativas em testes de força muscular isométrica, um satisfatório limiar de dor. | pt_BR |
