| dc.description.abstract | Por décadas, o sistema de saúde foi centralizado, sendo usufruído apenas por trabalhadores que colaboraram para a previdência. Durante os anos 60 a 80, a população sofria com falta de acesso a cuidados básicos. Com Reformas Sanitárias e a Constituição Federal de 1988, ocorreu a construção do SUS inspirado no Relatório Dawson, sendo organizado em três níveis de atenção hierarquizados, tendo a Atenção Primária à Saúde (APS) como porta de entrada para o sistema de serviços de saúde. Desse modo, o presente artigo tem como objetivos: Avaliar a qualidade nos serviços da APS prestados à população do estado de Sergipe e comparar os serviços da APS da capital e dos interiores do estado. Nesse estudo foi utilizado o questionário de avaliação da Atenção Primária (PCatool-Brasil), de forma online, pelo Google Forms, onde os scores variavam de 0 a 10, classificados em alta ou baixa qualidade da APS. A amostra foi composta por 111 indivíduos, porém apenas 78 atenderam a todos os critérios estabelecidos. Sendo 55 indivíduos do sexo feminino (70,5%) e 23 do sexo masculino (29,5%); com idade média de 38,2 anos; 22 pessoas da capital (Aracaju, 31%) e 49 nos interiores (69%). Com o estudo foi possível observar que, independentemente do sexo e da localidade, e ao comparar a qualidade da APS em relação à localidade, houve uma prevalência de score baixo em ambos os casos e que quanto maior a idade maior seria o score. Através de variados estudos presentes neste trabalho, conclui-se que mesmo com avanços, ainda há déficits na qualidade da APS. Diante dos resultados da pesquisa, ficou claro que há uma maior insatisfação na sociedade com a forma que é oferecido esse serviço e que a população residente nos interiores do estado é mais afetada do que as que residem na capital. | pt_BR |
