| dc.description.abstract | Resumo: A adolescência é um período da vida que se inicia aos dez anos e termina aos dezenove anos completos. Essa fase marcada por mudanças físicas e emocionais, além de ser uma fase onde ocorre o desenvolvimento da autonomia, é considerada decisiva no estabelecimento de comportamentos e hábitos que influenciam a saúde dos mesmos, dentre eles o comportamento alimentar que está ligado a um conjunto de ações relacionadas ao alimento, envolvendo desde a escolha até a ingestão, sendo assim fatores associados as escolhas alimentares poderiam influenciar tanto positiva quanto negativamente a qualidade de vida adulta. Objetivo: Analisar as mudanças de comportamento alimentar ocorridas durante a pandemia em adolescentes de abrigos da Assistência Social de Aracaju. Materiais e métodos: Foram coletadas 36 respostas, incluídos no estudo 19 e excluídos 17, para tanto, utilizou-se um questionário estruturado adaptado que buscou informações demográficas (idade, sexo); dados antropométricos (peso e altura); informações sobre hábitos alimentares (ingestão diária de determinados alimentos, frequência alimentar e número de refeições / dia); informações sobre hábitos de vida (qualidade do sono e atividade física) para avaliar o comportamento alimentar. Aferiram-se o peso e a estatura para calcular o índice de massa corporal (IMC). O estado nutricional foi obtido pelos pontos de corte do IMC. Resultados: Quando se comparou os IMC dos dois anos 2019 e 2021 encontramos os seguintes valores: em 2019 cerca de 14 (74%) se encontravam eutróficos, 11 (22%) se encontravam com magreza e 3 (16%) se encontravam com sobrepeso ou com risco de obesidade. Em 2021 esses dados foram alterados, cerca de 10 (53%) se encontrava eutróficos, 11 (22%) com magreza e 7 (37%) com sobrepeso ou obesidade. Conclusão: O estudo permitiu analisar as mudanças de comportamento alimentar desses adolescentes ocorrida durante o isolamento social devido ao vírus da COVID-19. Em um comparativo feito de 2019 e 2021 demonstrou-se um aumento de 21% nos casos de sobrepeso e obesidade, podendo justificar esse comparativo o aumento da sensação de fome encontrada nesses adolescentes, fazendo com que aumentassem o volume por refeição, porquanto, os alimentos oferecidos no cardápio não foram alterados e nem aumentou o número de refeições/diárias. | pt_BR |
