| dc.description.abstract | Introdução: O autismo é uma síndrome presente desde a infância, cujas
principais características são dificuldade de relacionamento interpessoal, rotina
demasiadamente rígida e um círculo limitado de interesses. A seletividade
alimentar é característica do transtorno, e consiste no consumo monótono, ou
pouco variado de alimentos, o que causa deficiências nutricionais. Objetivo:
Objetiva-se analisar possíveis implicações nutricionais da seletividade alimentar
na criança com autismo, identificando as deficiências nutricionais mais
frequentes, a relação destas com outras condições comuns ao transtorno e seus
prejuízos ao desenvolvimento da criança, além de identificar os efeitos da
seletividade alimentar no perfil antropométrico e comparar o consumo alimentar
com as recomendações do Guia alimentar para a população brasileira.
Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, baseada em pesquisa de
artigos relacionados ao tema, publicados nos últimos cinco anos. Resultados e
discussão: Os portadores de autismo têm maior preferência por ultra
processados e maior rejeição por frutas, legumes e verduras, resultando em
carências nutricionais. Entretanto, a etiologia do autismo ainda é desconhecida,
dificultando o entendimento sobre a fisiopatologia do transtorno. Conclusão: Por
isso, faz-se necessário realização de estudos para melhor entendimento sobre
as intervenções nutricionais. Destaca-se a importância da adequação da
alimentação destes pacientes nos parâmetros preconizados pelo Guia Alimentar
da população brasileira, afim de evitar a piora de condições preexistentes, bem
como o surgimento de maiores consequências derivadas das deficiências
nutricionais. | pt_BR |
