dc.description.abstract | O sistema econômico capitalista, muito embora ao longo de toda a sua existência tenha trazido significativo desenvolvimento para as nações, tem se apresentado como defasado no que tange à preservação das conquistas sociais e no que diz respeito à busca por um desenvolvimento econômico calibrado pela forte presença dos direitos humanos. Nesta senda, surgiu no início desta década uma tese jurídico-econômica chamada Capitalismo Humanista que, em suma, intenta harmonizar a inteligência capitalista para crescimento econômico com a conservação e fomento das garantias fundamentais individuais e coletivas positivadas na Constituição da República. Dentro deste âmbito localiza-se a empresa como instrumento, incluso no capitalismo, essencial para o estímulo lucrativo, já que a instalação de empresa fornece os mais diversos recursos para prosperidade econômica de um país. Entretanto, é de se destacar que a empresa, mormente na era da globalização, não está alheia, mas inserida na função social que a permite ser coadjuvante eterna luta social por dignidade humana e observância dos direitos humanos no ambiente empresarial. Por isto, o presente trabalho, por intermédio do método hipotético-dedutivo e da reunião de material bibliográfico, busca refletir a interferência do Capitalismo Humanista e da função social na promoção de uma empresarialidade que, sob o princípio da livre iniciativa, evidencie-se não só pela busca do lucro, mas também pela defesa de práticas humanistas. Com isso, chegou-se à conclusão de que o ordenamento jurídico traz bases para a implementação de um capitalismo social, que fortalece a economia sem esquecer de conservar dignidade humana. | pt_BR |