| dc.description.abstract | A COVID-19 apresentou disseminação muito rápida não só na China, mas também em vários outros países. Diante do cenário mundial e do alto poder de replicação viral, o distanciamento social e as medidas preventivas de higiene foram rigorosamente aplicados, a fim de minimizar os danos em potencial. Este trabalho justifica-se pela necessidade de observar de forma mais detalhada quais as repercussões da pandemia para os profissionais de saúde que estão diretamente ligados ao combate das consequências causadas na saúde de cada paciente afetado. Trata-se de um estudo de caráter observacional, transversal e com abordagem quantitativa, realizado por meio da aplicação do Índice da Qualidade do Sono de Pittsburgh e do Questionário de Qualidade de Vida WHOQOL-bref, que foram inseridos em um formulário construído através da ferramenta Google Forms. A amostra foi por conveniência, sendo recrutados 31 fisioterapeutas que atuam na linha de frente da pandemia do COVID-19 no Estado de Sergipe. Observou-se que a média de idade dos entrevistados foi de 29,58 ± 5,19 anos e 61,29% da amostra eram do sexo feminino. Houve um predomínio de comprometimento no quesito Distúrbio de Sono (1,97±0,66), enquanto obteve-se uma menor média associada ao item Uso de Medicação para Dormir (0,45±0,92). Dentre esses, 61,29% caracterizaram a qualidade do sono como ruim. Na avaliação da qualidade de vida, constatou-se uma maior média no domínio físico, correspondente a 3,69 ± 0,64. A relação entre qualidade de vida e qualidade de sono foi diretamente proporcional com forte correlação (r= -0,646) e significância estatística (p=<0,0001). Com esta pesquisa, notou-se que existem prejuízos importantes à saúde dos profissionais que trabalham na linha de frente, tanto em relação à qualidade de vida quanto à qualidade de sono, havendo repercussão | pt_BR |
