dc.description.abstract | O fracasso do tratamento endodôntico é resultante da persistência da inflamação perirradicular, onde bactérias permanecem no interior do sistema de canais radiculares, organizando-se em biofilmes periapicais, contaminando-os e obliterando os túbulos dentinários. Isto impede que as soluções irrigadoras penetrem e realizem uma correta desinfecção. Além disso, falhas da obturação dos canais radiculares e restaurações fraturadas podem comprometer a terapia. Diversas técnicas foram desenvolvidas para potencializar a ação das soluções irrigantes após a instrumentação do canal radicular. Dentre elas, a XP-Endo Finisher (XPF) apresenta-se como um método eficaz na remoção de biofilmes, smear layer, materiais obturadores e por ter uma alta capacidade de tocar as paredes dos canais numa maior amplitude. Exames clínicos iniciais da paciente revelaram que o primeiro pré-molar inferior direito apresentava-se com uma restauração em resina composta fraturada, falha na obturação do canal radicular e rarefação óssea periapical, comprovada pelo exame radiográfico. Desta forma optou-se pelo retratamento endodôntico associado ao uso da XPF num protocolo de 3 ciclos de 20 segundos, alternando NaOCl a 2,5% e EDTA a 17%. Diante disso, o objetivo deste relato foi descrever um caso clínico de retratamento endodôntico em que a XPF foi utilizada como instrumento na agitação e potencialização das substâncias irrigadoras. | pt_BR |