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dc.contributor.authorLOPES, Izailza Matos Dantas
dc.contributor.editorREIS, Francisco Prado
dc.contributor.editorFONSECA, Vânia
dc.date.accessioned2020-01-08T10:28:31Z
dc.date.available2020-01-08T10:28:31Z
dc.date.issued2020-01-08
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/3059
dc.description.abstractA sífilis congênita tem como agente etiológico o Treponema pallidum. Esta resulta da contaminação do feto pela gestante infectada sem tratamento ou com tratamento inadequado, que acontece mais frequentemente através da disseminação hematogênica por via transplacentária, líquido amniótico e canal de parto. Constitui, portanto, um problema de saúde pública, sendo que 90% dos casos estão nos países em desenvolvimento. A incidência de sífilis congênita no Brasil varia entre 0,8 a 9,8 casos para mil nascidos vivos, nas várias unidades da Federação. Essas taxas servem como indicadores de qualidade sobre a atenção à saúde da mulher e da criança e marcador de desenvolvimento de um país. A evolução natural da doença leva ao aumento da mortalidade e da morbidade com sequelas auditivas, visuais, neurológicas e osteomusculares. Assim sendo, objetivou-se avaliar os recém-nascidos filhos de mães VDRL positivo, acompanhados no programa de eliminação de sífilis congênita em maternidade conveniada ao SUS em Aracaju/SE de 2010 a 2013. Trata-se de um estudo observacional, longitudinal e descritivo. A amostra foi não aleatória, com dados coletados através do prontuário de sífilis congênita do ambulatório da maternidade em estudo, incluindo 595 nascidos vivos. A prevalência de VDRL positivo nas gestantes foi de 1,8% com IC 95% 1,67 a 1,88. Elas tinham de 20 a 29 anos em 51,7%, menos de oito anos de escolaridade em 58% e apenas 2,7% foram consideradas adequadamente tratadas no pré-natal. O percentual de parceiros não tratados foi de 71,4% com IC 95% 66,5 a 74,9. A prevalência de sífilis congênita para 1.000 nascidos vivos foi de 7,9 casos com IC 95% 7,2 a 8,6. Os recém-nascidos não compareceram à primeira consulta do programa em 28,2% com IC 95% 24,4 a 31,1. A taxa de abandono ao longo dos 18 meses foi de 66,7 % com IC 95 % 62,7 a 69,6. Eles apresentaram prematuridade ou baixo peso ao nascer em 19.6% com IC 95% 15,7 a 23,1%. Os recém-nascidos foram tratados com penicilina cristalina em 67,1% com IC 95% 62,6 a 71,1% e com penicilina benzatina em 30,6% com IC 95% 26,2 a 34,8. Eles receberam alta do programa em 37,5% com IC 95% a 33,0 a 41,0. Conclui-se que existe uma alta prevalência de sífilis na gestação e congênita, poucas mães foram consideradas adequadamente tratadas durante o pré-natal, os parceiros foram não tratados ou fizeram tratamento incompleto em mais de setenta por cento. A adesão à primeira consulta do programa de eliminação de sífilis congênita é baixa, associada ao percentual elevado de abandono ao longo do seguimento, que resultou em menos de quarenta por cento dos bebês receberem alta do programa.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPenicilinaspt_BR
dc.subjectPré-natalpt_BR
dc.subjectSífilis congênitapt_BR
dc.titleEPIDEMIOLOGIA DE GESTANTES SOROPOSITIVAS PARA O TREPONEMA PALLIDUM E ADESÃO AO ACOMPANHAMENTO DOS RECÉM-NASCIDOSpt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubARACAJUpt_BR


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