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dc.contributor.authorPORTO, Allyne Gomes
dc.contributor.editorMELO, Cláudia Moura de
dc.contributor.editorRODRIGUES, Sheyla Alves
dc.date.accessioned2020-01-08T09:26:18Z
dc.date.available2020-01-08T09:26:18Z
dc.date.issued2020-01-08
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/3052
dc.description.abstractA suinocultura brasileira ocupa um lugar de destaque na produção de carne, contando com um plantel de cerca de 38 milhões de cabeças. Dentre os fatores que interferem no desenvolvimento da suinocultura, as parasitoses gastrintestinais ocupam um lugar de destaque. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o efeito antiparasitário in vitro dos extratos aquoso e metanólico de alho Allium sativum L., no contexto das enteroparasitoses em criações de suínos no agreste sergipano. Foram selecionadas áreas de criação suinícolas nos municípios que compõem a região Agreste de Sergipe. As amostras fecais foram coletadas diretamente da ampola retal dos suínos e analisadas por meio das técnicas de sedimentação espontânea, Willis e Mc Master. Após preparação, os extratos aquoso e metanólico de alho foram submetidos à cromatografia gasosa com espectômetro de massa para a identificação de princípios ativos e utilizados na realização de bioensaios in vitro para verificar o potencial antiparasitário (larvicida). Nos bioensaios larvicidas, os extratos foram testados para 50 larvas de terceiro estádio, realizados em triplicatas e analisados em 3 períodos de incubação: 24, 48 e 72 horas. Utilizou-se água destilada e ivermectina como controles negativo e positivo, respectivamente. As larvas foram classificadas de acordo com sua motilidade. Na análise dos resultados, foi aplicado o teste de chances (odds ratio) e Duncan com significância de 5%. Dentre as 588 amostras fecais analisadas, calculou-se uma prevalência de 67% de amostras positivas, sendo os parasitas encontrados: Ascaris suum, superfamília Strongyloidea, Trichuris suis, Strongyloides ransomi, Metastrongylus salmi, Balantidium coli, Eimeria spp. e Isospora sp. As criações suinícolas com esquema de vermifugação de 1 vez ao ano apresentam ≈ 79 vezes mais chances (OR= 78,96) de ocorrência das parasitoses em relação àquelas com esquema de 3 vezes ao ano. Os resultados do bioensaio para os extratos metanólicos nas concentrações de 200 e 100 mg/mL indicaram que nos tempos de incubação estudados (24, 48 e 72 horas) reduziu a motilidade larval em 19,4%, 58,7% e 98%, respectivamente. Valores similares foram encontrados nos testes realizados com o extrato aquoso nas mesmas concentrações: 22%,48% e 99%, respectivamente. Nas concentrações de 50 mg/mL e 25mg/mL dos extratos estudados, a mortilidade larval alcançou índices de 97%, demonstrando que mesmo em baixas concentrações, os extratos de Allium sativum L. já apresentam alta eficácia antiparasitária. Com este estudo, pode-se concluir que extratos aquoso e metanólico de Allium sativum apresentam efeito anti-helmíntico em sistema in vitro (larvicidas), impedindo o desenvolvimento de larvas infectantes de helmintos do grupo dos Strongyloidea.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSuínospt_BR
dc.subjectperfil sanitáriopt_BR
dc.subjectantiparasitáriopt_BR
dc.titleINFECÇÕES PARASITÁRIAS SUINÍCOLAS NO AGRESTE SERGIPANO: CONDIÇÕES DE MANEJO E BIOENSAIOS ANTIPARASITÁRIOSpt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubARACAJUpt_BR


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