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dc.contributor.authorCRUZ, Josilda Ferreira
dc.contributor.editorLIMA, Sônia Oliveira
dc.contributor.editorOLIVEIRA, Cristiane Costa da Cunha
dc.date.accessioned2020-01-08T04:56:04Z
dc.date.available2020-01-08T04:56:04Z
dc.date.issued2020-01-08
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/3042
dc.description.abstractA doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é um termo amplo que engloba alterações secundárias à infiltração gordurosa no fígado de pacientes não etilistas. O espectro evolutivo da DHGNA engloba esteatose, esteato-hepatite e cirrose sendo, atualmente, considerada a hepatopatia mais prevalente do adulto. A DHGNA está em ascensão e uma ampla variedade de fatores incluindo genético, ambiental e metabólico estão envolvivos. O presente estudo objetiva estimar a prevalência da esteatose hepática não alcoólica em pacientes submetidos a exames de ultrassonografia abdominal de rotina em Aracaju-SE e analisar possíveis associações com variáveis quantitativas e categóricas fornecidas por meio de medidas antropométricas, resultados bioquímicos e questionário sociodemográfico. Trata-se de um estudo prospectivo, não experimental, descritivo tipo survey com abordagem analítica quantitativa. Os dados foram coletados em quatro centros de referência de ultrassonografia do município de Aracaju, após a aprovação do comitê de ética. Para o cálculo da amostra foi utilizado um valor de prevalência de 27,3%, um erro de 5%, uma perda de 10%, totalizando 335 pacientes. O nível de significância utilizado foi p < 0,05 e o programa estatístico SPSS 22.0. Neste estudo foram avaliados 800 indivíduos, 561 mulheres e 239 homens, destes, 233 (29,1%) tiveram diagnóstico de esteatose hepática. A prevalência da infiltração gordurosa hepática com relação ao gênero foi de 33,4% no masculino e de 27,2% no feminino. Em relação aos graus 119 pacientes tinham grau 1 (51,0%), 94 grau 2 (40,4%) e 20 grau 3 (8,6%). Nos pacientes com infiltração gordurosa hepática foram observados valores elevados de IMC em 88,0 %, de circunferência da cintura em 95%, de LDL em 20,5%, de colesterol total em 63,4%, de HOMA-IR em 33,3% e de glicemia em 35,9%. A obesidade foi encontrada em 50,4% dos pacientes com diagnóstico de esteatose hepática não alcoólica, o diabetes mellitus tipo 2 em 13,7 %, a hipertrigliceridemia em 46,4% e baixos níveis de HDL em 61,1%. Houve associação estaticamente significativa entre variáveis como peso, circunferência da cintura, circunferência do quadril, AST, ALT, glicemia, triglicerídeos, insulina, HOMA-IR e os graus da esteatose hepática. Após a regressão logística evidenciou-se aumento na chance de se encontrar esteatose hepática com elevação de IMC, da qCACQ, da idade e com variações de gênero e renda. Assim como aumento na chance de se encontrar formas mais graves da doença com elevação dos triglicérideos e diminuição desta chance com o aumento do LDL. A partir das variáveis estudadas, um modelo representativo final foi elaborado permitindo estimar a chance (Ô) e, consequentemente, a probabilidade ou risco ( ) de se encontrar a esteatose hepática ou graus mais avançados desta. A ultrassonografia mostrou ser um bom método para detecção da esteatose hepática em todos os graus, 1 (leve), 2 (moderado) ou 3 (severo). Assim como associada a dados antropométricos e bioquímicos possibilitou a sugestão de pacientes que deveriam ser selecionados para realização de métodos diagnósticos invasivos como a biópsia hepática.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectFígado gordurosopt_BR
dc.subjectprevalênciapt_BR
dc.subjectultrassonografiapt_BR
dc.subjectfatores de riscopt_BR
dc.titleESTUDO DA ESTEATOSE HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA EM PACIENTES SUBMETIDOS A EXAME DE ULTRASSONOGRAFIA ABDOMINAL EM ARACAJU-SEpt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubARACAJUpt_BR


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