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dc.contributor.authorMARTINS, Waleska Barros
dc.contributor.editorGOMES, Margarete Zanardo
dc.date.accessioned2019-12-13T10:18:02Z
dc.date.available2019-12-13T10:18:02Z
dc.date.issued2019-12-13
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/3020
dc.description.abstractA doença de Parkinson (DP) é descrita como uma patologia degenerativa, crônica e progressiva, relacionada ao estresse oxidativo. A Portulaca oleracea (PO) é uma planta que apresenta atividade antioxidante e ação sobre o sistema nervoso central. O presente estudo teve como objetivos caracterizar quimicamente os extratos aquoso e etanólico da PO e avaliar sua atividade antioxidante e sua possível ação neuroprotetora em modelo experimental da doença de Parkinson. Todas as partes da PO foram coletas e processadas para obtenção dos extratos, que foram submetidos às análises de prospecção fitoquímica, cromatografia de camada delgada e análise quantitativa da atividade antioxidante utilizando o 2,2-difenil-1-picrilhidrazila (DPPH). Para o ensaio biológico, ratos foram submetidos à aplicação de solução salina ou 6-hidroxidopamina intra-estriatal. No mesmo dia, os animais receberam, por via oral, veículo, extrato aquoso (EAPO, 200 e 400mg/kg) ou extrato etanólico da PO (EEPO, 200 e 400mg/kg) durante vinte e oito dias consecutivos. Ao primeiro e décimo quinto dias após o início dos tratamentos foi realizado teste do campo aberto para verificar o estado motor e emocional dos animais. Os resultados da avaliação comportamental foram submetidos à análise de variâncias múltiplas com medidas repetitivas. À análise fitoquímica foram detectados alcaloides, flavonoides, saponinas, taninos, terpenóides e polissacarídeos. O extrato aquoso apresentou maior ação antioxidante (IC50 EEPO: 162,62 ± 16,37 μg/ml; EAPO 463,92 ± 40,88 μg/ml). Na avaliação comportamental observou-se diminuição significativa da atividade motora em todos os grupos que receberam 6-OHDA, no primeiro dia após a cirurgia, independente do tratamento realizado por via oral (P < 0,0001). Por outro lado, aos quinze dias, os roedores tratados com extratos da PO mostraram recuperação significativa da atividade locomotora, sendo este efeito mais evidente quando administrado o EAPO na dose de 400mg/kg (P < 0,0001). Os resultados mostraram que os extratos aquoso e etanólico da PO foram capazes de reverter os déficits comportamentais induzidos por 6-OHDA e que estes efeitos podem estar relacionados às suas características químicas e atividade antioxidante. A PO apresenta-se, portanto como importante alvo de estudo com potencial terapêutico no tratamento de doenças neurodegenerativas.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subject6-OHDApt_BR
dc.subjectPortulaca oleraceapt_BR
dc.subjectNeuroproteçãopt_BR
dc.subjectdopamina.pt_BR
dc.titleATIVIDADE ANTIOXIDANTE, ANÁLISE FITOQUÍMICA E COMPORTAMENTAL DE EXTRATOS DA Portulaca oleracea EM MODELO EXPERIMENTAL DA DOENÇA DE PARKINSONpt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubARACAJUpt_BR


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