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dc.contributor.authorBARRETO, André Luiz Santos
dc.contributor.editorALBUQUERQUE JÚNIOR, Ricardo Luiz Cavalcanti de
dc.contributor.editorCARDOSO, Juliana Cordeiro
dc.date.accessioned2019-12-09T09:03:03Z
dc.date.available2019-12-09T09:03:03Z
dc.date.issued2019-12-09
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/2942
dc.description.abstractA própolis é uma substância resinosa balsâmica de consistência viscosa e cor variada, produzida por abelhas (Apis mellifera L.), cujas propriedades terapêuticas dependem da origem botânica, localização geográfica e procedência. Extratos hidroalcoólicos da própolis têm sido utilizados em diferentes situações como agentes antimicrobianos, antiinflamatórios e cicatrizantes em ferimentos orais e da pele. Apesar das propriedades da própolis verde convencional estarem sendo amplamente discutidas na literatura contemporânea, estudos sobre a variedade regional característica do estado de Sergipe, a própolis vermelha, são ainda extremamente escassos. O colágeno tipo I bovino reconstituído tem sido amplamente utilizado como biomaterial, no âmbito da saúde, em uma vasta gama de condições clínicas, e pode ser dispensado em diversas formas, como filmes (membranas) e esponjas. Assim, o objetivo deste trabalho consistiu em realizar um estudo histomorfológico do efeito de membranas de colágeno contendo extratos de própolis vermelha sobre o processo de reparo cicatricial por segunda intenção, em modelo murino. Para tanto, extratos hidroalcóolicos de própolis vermelha foram incorporados a filmes bioativos, preparados a partir de colágeno I extraído de tendão bovino, e aplicados sobre feridas cirúrgicas padronizadas previamente confeccionadas em dorso de ratos. Os animais foram distribuídos em seis grupos (n=5): G1 e G4– animais sem tratamento sacrificados em 7 e 14 dias; G2 e G5– animais tratados com membrana de colágeno sacrificados em 7 e 14 dias; G3 e G6– animais tratados com membrana de colágeno contendo própolis vermelha sacrificados em 7 e 14 dias. Os espécimes removidos foram fixados, processados e emblocados em parafina e secções histológicas foram coradas em HE, azul de toluidina e Picrossírius. As variáveis analisadas foram: o padrão inflamatório, o índice de reepitelização, o comportamento da microvasculatura, população de mastócitos e padrão de colagenização. Observou-se uma provável propriedade imunomodulatória da própolis vermelha sobre a reação inflamatória, traduzida em maior infiltração plasmocitária nos grupos G3 e G6, sugerindo amadurecimento precoce da resposta inflamatória. Os grupos experimentais mostraram tendência maior a uma melhor reepitelização, especialmente na primeira etapa do experimento, sobretudo no grupo tratado com própolis. Além disso, os vasos sangüíneos se mostraram menos abundantes na primeira fase do experimento e mais dilatados na segunda fase no grupo controle, mas não houve diferença entre os grupos experimentais. Observaram-se ainda evidências de maior desgranulação mastocitária na primeira fase do experimento no grupo controle, mas não entre os grupos experimentais. Com relação à fibroplasia, na primeira fase do experimento, o grupo controle exibiu deposição de colágeno tipo III em detrimento da deposição de colágeno do tipo I (embora com aparência imatura) nos grupos experimentais. Na segunda fase, por sua vez, todos os grupos exibiram densa deposição de colágeno I, embora o padrão de deposição fosse menos intenso no grupo controle. Ressalta-se que, na fase inicial, a colagenização pareceu mais intensa e na fase final o colágeno depositado pareceu mais maduro e com disposição mais entrelaçada – assemelhando-se mais com a pele normal – nos grupos tratados com própolis. Conclui-se, pois, que a associação entre as membranas de colágeno e a própolis vermelha promoveu os melhores resultados no processo de cicatrização de segunda intenção em ratos.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPrópolis vermelhapt_BR
dc.subjectcicatrização e feridaspt_BR
dc.titleESTUDO HISTOMORFOLÓGICO DO EFEITO DE MEMBRANAS DE COLÁGENO CONTENDO PRÓPOLIS VERMELHA SOBRE O PROCESSO DE REPARO CICATRICIAL POR SEGUNDA INTENÇÃO EM RATOSpt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Dissertações de Mestrado (defendida e aprovada por banca especializada)pt_BR
dc.description.localpubARACAJUpt_BR


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