dc.description.abstract | A lesão é o rompimento da estrutura da pele e pode ser classificada pelo seu agente causador: traumas, práticas cirúrgicas, substâncias tóxicas, doenças autoimunes, infecções e isquemias, pressão, insuficiência arterial ou venosa. No Brasil, embora as lesões de pele e tecido subcutâneo constituam uma grave questão de saúde pública, em virtude do grande quantitativo de pacientes com mudanças na integridade da pele, os registros desses atendimentos são escassos. Este estudo objetivou analisar a tendência da morbidade hospitalar pelas principais doenças de pele e do tecido subcutâneo no período de 2009 a 2018, no Brasil. Trata-se de um estudo ecológico, retrospectiva, longitudinal e quantitativa, realizada no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, em maio de 2019. Foram analisadas as internações, permanência, óbitos e custos de tratamento das variáveis das Doenças de Pele e do Tecido subcutâneo. O país apresentou altos números de internações, óbitos e custos. O Sudeste foi a região que teve os maiores índices, em relação as internações (40,4%) seguido da região Nordeste (31,1%). Em relação aos custos hospitalares a região Sudeste e Nordeste apresentaram 60% do valor total. A região com menor número de óbitos foi a região Norte (5%) e a com maior índice foi a região Sudeste (48%). Destaca-se por tanto que apesar de todos os avanços e tecnologias nessas áreas, as doenças de pele e tecido subcutâneo ainda se apresenta como um preocupante problema de saúde pública no Brasil, tanto pelas suas internações, custos e o alto índice de óbito. É preciso esforço dos enfermeiros, assim como demais profissionais de saúde na prevenção de complicações e no tratamento das doenças de pele na atenção básica. | pt_BR |