| dc.description.abstract | O clareamento dental tem sido uma alternativa conservadora para a recuperação da estética de dentes escurecidos e/ou manchados. Porém, o tratamento clareador pode vir sucedido de um procedimento restaurador, para adequação da cor das restaurações à coloração final da estrutura dentária. Segundo a literatura é possível observar uma redução significativa da resistência da união após o clareamento dental, que pode variar de dias a semanas, e dependem do agente clareador utilizado, da concentração do produto e do uso de fonte de luz no processo clareador. O objetivo deste estudo foi, através de uma revisão sistematizada, investigar a influência do agente clareador sobre a resistência da união entre o sistema adesivo e resina composta à estrutura dental. A partir dos critérios de inclusão e exclusão previamente estabelecidos, obtiveram-se catorze artigos através da base de dados Pubmed e Medline, publicados entre os anos de 2008 a 2018. Através das análises dos artigos selecionados foi possível observar que há influência do agente clareador sobre a resistência de união do sistema adesivo e resina composta à estrutura dental, principalmente quando a restauração envolve apenas esmalte, pois quando envolve esmalte e dentina a influência é mínima. Para eliminar tais problemas recomenda-se a utilização de agentes antioxidantes ou aguardar cerca de 14 dias após o término do clareamento para realizar restaurações adesivas pois desta forma, o oxigênio aprisionado será completamente liberado e a eficiência adesiva voltará aos níveis normais. Quanto ao uso dos lasers existem controvérsias e falta de padronização. O tipo de resina composta não foi um fator preponderante para uma melhor eficiência das restaurações pós-clareamento. Resultados mais satisfatórios foram obtidos nos tratamentos feitos com os sistemas adesivos convencionais de dois passos, tendo como solvente a acetona. | pt_BR |
