LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS E A LINGUAGEM ESCRITA DA LÍNGUA PORTUGUESA (UNIT-SE)

Abstract

O presente trabalho tem como tema o papel do educador na educação do portador de necessidades educativas especiais. A análise concentra-se na educação da pessoa portadora de surdez. Objetivou-se confirmar que, dentro do contexto escolar e social, as crianças surdas não têm todas a mesma capacidade auditiva, porém todas podem aprender a “ouvir” e interpretar os sons. É necessário ajudá-las a utilizar o resíduo auditivo que tem e aprender a ter consciência do som. O treinamento auditivo tem como objetivos: desenvolver a consciência da presença/ausência, de ruídos, sons instrumentais e da fala, através da percepção auditiva; localizar a fonte sonora, visando à segurança existencial e a construção do espaço não alcançável pela visão; discriminar os sons quanto a duração: longos e breves; e intensidade: fortes e fracos; perceber a quantidade de impulsos; reconhecer ruídos ambientais, sons instrumentais e sons da fala; desenvolver o resíduo auditivo; adquirir e desenvolver a consciência do mundo sonoro através da atenção; desenvolver a memória auditiva: habilidade de lembrar ruídos e sons para reconhecê-los. O trabalho tem caráter qualitativo e utilizou-se a pesquisa bibliográfica baseada em ANDER-EGG (1978), GONZÁLES (2002) e SOUZA (2005). Além disso, também contribuiu para a construção deste trabalho, publicações encontradas na Internet. A escola é um espaço linguístico fundamental, pois normalmente é o primeiro espaço onde a criança surda entra em contato com a língua brasileira de sinais. E é por meio dessa língua que a criança vai adquirir a linguagem. Ela estará concebendo uma língua que percebida e significada ao longo do seu processo. Todo esse processo propicia a significação por meio da escrita que pode se apresentar tanto na língua de sinais como na língua portuguesa.