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dc.contributor.authorARAÚJO, Cátia Patrícia dos Santos
dc.contributor.authorSANTOS, Barbara Raquel Meira
dc.contributor.authorSILVA, Thompson Luiz Cabral
dc.contributor.authorNUNES, Antônia Maria
dc.date.accessioned2019-05-29T16:11:46Z
dc.date.available2019-05-29T16:11:46Z
dc.date.issued2019-05-29
dc.identifier.urihttps://openrit.grupotiradentes.com/xmlui/handle/set/2273
dc.description.abstractNo século XX, era grande a inquietação dos poetas insatisfeitos com a arte tradicional. É nesse contexto que surgem as vanguardas com o intuito de revolucionar; todas com um caráter agressivo, experimental, demolidor, de combate ao racionalismo e ao objetivismo das teorias científicas do período, buscando uma compressão mais subjetiva do homem, voltada mais para seu interior. Na década de 50, no Brasil, surge um movimento radical inspirado no formalismo de Ezra Pound e na herança visual de Stéphane Mallarmé: a poesia concreta, que se opunha às formas tradicionais sugerindo o uso do espaço em branco como produtor de sentidos. Como desdobramentos do movimento concretista nascem a poesia visual e a poesia sonora, frutos da era da imagem e da tecnologia. A experimentação das formas visual e sonora, em que a palavra não é seu único elemento, irá revolucionar o campo da poesia. A poesia visual solicita um olhar como busca de significados e o estabelecimento de outras relações pela junção da palavra e da imagem, já a poesia sonora resulta de um experimentalismo poético baseado nas possibilidades expressivas da voz humana. Utiliza-se das técnicas fonéticas, do rumorismo e dos meios tecnológicos, criada com certas conjunções sonoras onde a palavra é apenas um elemento que, organizado numa certa ordem, exprime conceitos, sensações e impressões. As duas exploram o senso crítico, o humor e a ironia e partem da ideia de que a poesia nasce antes do texto e do discurso e não depende dele para existir. No entanto, o diálogo de poetas contemporâneos com as tecnologias de ponta e outros campos artísticos não está associado à desvalorização ou ao desaparecimento da palavra escrita e do poema inteiramente verbal. Nesse contexto encontramos a banda Os Poetas Elétricos, do Rio Grande do Norte, que produzem uma poesia utilizando uma mistura de timbre e de linguagem com a materialidade do som, com um fundo eletroacústico, num experimentalismo poético-musical, que chamam de músicas-poemas, inspirados em poetas e músicos que vão de Led Zeppelin a Pitty, e de Fernando Pessoas a Tom Zé. É neste percurso que se insere a nossa pesquisa teórica: caminhamos do experimentalismo das vanguardas à irreverência dos poetas elétricos, com o objetivo de mostrar a evolução da poesia e o surgimento de novas formas de expressão artísticas acompanhando as transformações ocorridas no mundo. Afinal cada época teve a sua forma de se expressar. Neste sentido, a proposta crítica que se inicia com este trabalho responde à necessidade de multiplicar os vínculos entre essas tendências contemporâneas, reavaliando os limites impostos pela tradição entre as fronteiras imaginadas entre os diferentes meios de expressão.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectExperimentalismopt_BR
dc.subjectSemióticapt_BR
dc.subjectPoesiapt_BR
dc.subjectVanguardapt_BR
dc.titleA ERA PÓS-VERSO : DA VISUALIDADE À POESIA SONORA DOS POETAS ELÉTRICOSpt_BR
dc.typeTrabalhos finais e parciais de curso: Trabalhos de conclusão de Graduaçãopt_BR
dc.description.localpubAracajupt_BR


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