| dc.description.abstract | O bruxismo, lesão não cariosa originada por atrição em decorrência de apertamento e/ou ranger entre os dentes superiores e inferiores, de modo consciente ou não, vem cada vez mais se destacando no cotidiano clínico odontológico pela sua elevada prevalência. Associado ao atual contexto social onde a “responsabilidade” individual tem influenciado diretamente na performance comportamental, a população infantil tem se tornado um grupo altamente susceptível deste tipo de hábito parafuncional. O presente trabalho tem como objetivo abordar, através de uma revisão de literatura, os fatores envolvidos no bruxismo, dando ênfase aos fatores psicológicos sobre a população infantil e suas repercussões no sistema estomatognático. Ressaltando a falta de ferramentas diagnósticas específicas para o paciente infantil, ao exemplo de questionário anamnético acurado e direcionado associado ao desconhecimento teórico de dor orofacial do clínico atuante que tendem a perpetuar o crescimento e progressão desse tipo de afecção em crianças. Um diagnóstico precoce e preciso na faixa etária pediátrica do bruxismo englobando aspectos psicossociais presentes, podem efetiva e eficazmente evitar sérias complicações advindas desse hábito parafuncional, como observado nas desordens temporomandibulares. | pt_BR |
