| dc.description.abstract | Neste artigo, apresenta-se uma pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica. O texto foi
construído a partir dos teóricos, Batista, Bezerra, Dionísio e documentos oficiais brasileiros. Apresenta-se um breve histórico do livro didático no Brasil, buscando contextualizar os programas ligados ao Ministério de Educação e Cultura (MEC), que, através no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), implantado no Brasil em 1985, se responsabiliza pela gestão de contratos firmados para a aquisição de bens e contratações de serviços em atendimento à distribuição gratuita de livros didáticos para alunos e professores da rede pública de ensino em todo território nacional. Aborda-se a situação da produção de textos didáticos e leitura no ensino fundamental, considerando a interpretação como objeto de reflexão, através do olhar das avaliações externas na perspectiva do letramento. O objetivo geral é analisar a partir dessa contextualização político-metodológica, a relação entre o dito e o não-dito no apagamento da função-professor em sua relação com a criação de textos pedagógicos e o ensino da leitura na perspectiva das ações governamentais e na do livro didático. Os resultados apontam para problemas nas capacidades e competências leitoras dos jovens brasileiros. Isto significa dizer, à luz das concepções norteadoras de tais programas, que a maior parte dos jovens leitores mal consegue localizar informações que podem ser inseridas em um texto. Existem outras variantes nesse cenário, que devem ser levadas em consideração para a compreensão da situação leitora dos alunos. Este trabalho se propõe a analisar apenas uma delas: a introdução do Livro Didático no Ensino Fundamental, pois, como já foi dito anteriormente, é, muitas vezes, o principal recurso de que dispõe o aluno e o professor. | pt_BR |
